Harvey Weinstein deixa conselho administrativo da Weinstein Company
Nova York, 17 Out 2017 (AFP) - Harvey Weinstein, o produtor de Hollywood denunciado por assédio, agressão sexual e estupro por dezenas de atrizes, modelos e assistentes, renunciou nesta terça-feira ao conselho administrativo da Weinstein Company, informou a revista Variety.
O poderoso produtor de cinema já havia sido demitido em 8 de outubro da empresa que copresidia e na qual possui 22% de participação. Mas até esta sexta-feira continuava sendo um dos integrantes do conselho administrativo.
Nem a direção da empresa nem os advogados de Weinstein, que participaram na terça-feira de uma reunião em Nova York, confirmaram imediatamente essas informações.
"Sem comentários", declarou ao fim de uma reunião Patti Glaser, uma de sua advogadas.
A Variety não deu nenhuma informação sobre as condições de sua saída.
O futuro da produtora é incerto desde que Weinstein caiu de seu pedestal de produtor com mais prêmios Oscar na história de Hollywood depois das revelações do jornal The New York Times e da revista The New Yorker de que há décadas assediou ou abusou sexualmente mais de 30 atrizes, como Gwyneth Paltrow e Angelina Jolie.
A empresa Weinstein Co. analisa a venda para enfrentar as dificuldades financeiras provocadas pelo escândalo, e iniciou diálogos para este fim com o fundo de investimentos Colony Capital, que na segunda-feira lhe auxiliou com dinheiro vivo.
O destino do irmão de Harvey, Bob Weinstein, cofundador da Weinstein Company, também é incerto. Muitos se questionam do quanto sabia sobre o comportamento de seu irmão.
A produtora Amanda Segel acusou Bob Weinstein nesta terça de assédio sexual, afirmação que foi desmentida por ele por meio de um porta-voz, segundo a Variety.
- Executivo da Amazon renuncia -O diretor da filial de filmes e séries da Amazon, Roy Price, renunciou cinco dias depois de ser suspenso também por acusações de assédio sexual.
Uma fonte do estúdio confirmou à AFP sob reserva, sem dar mais detalhes sobre quem assumirá o seu cargo.
Isa Hackett, produtora de "The Man in the High Castle", contou ao semanário The Hollywood Reporter que Price a fez repetidas propostas sexuais em julho de 2015.
Hackett, filha do escritor Philip K. Dick, cuja obra é a base do seriado, afirmou que o executivo de 51 anos fez insinuações lascivas a caminho de uma festa da Comic-Con em San Diego, na Califórnia.
A produtora insistiu que não estava interessada e informou do comportamento de Price ao estúdio, que abriu uma investigação da qual nunca soube resultados.
cat/lbc-jt/jbg/cb/cc
O poderoso produtor de cinema já havia sido demitido em 8 de outubro da empresa que copresidia e na qual possui 22% de participação. Mas até esta sexta-feira continuava sendo um dos integrantes do conselho administrativo.
Nem a direção da empresa nem os advogados de Weinstein, que participaram na terça-feira de uma reunião em Nova York, confirmaram imediatamente essas informações.
"Sem comentários", declarou ao fim de uma reunião Patti Glaser, uma de sua advogadas.
A Variety não deu nenhuma informação sobre as condições de sua saída.
O futuro da produtora é incerto desde que Weinstein caiu de seu pedestal de produtor com mais prêmios Oscar na história de Hollywood depois das revelações do jornal The New York Times e da revista The New Yorker de que há décadas assediou ou abusou sexualmente mais de 30 atrizes, como Gwyneth Paltrow e Angelina Jolie.
A empresa Weinstein Co. analisa a venda para enfrentar as dificuldades financeiras provocadas pelo escândalo, e iniciou diálogos para este fim com o fundo de investimentos Colony Capital, que na segunda-feira lhe auxiliou com dinheiro vivo.
O destino do irmão de Harvey, Bob Weinstein, cofundador da Weinstein Company, também é incerto. Muitos se questionam do quanto sabia sobre o comportamento de seu irmão.
A produtora Amanda Segel acusou Bob Weinstein nesta terça de assédio sexual, afirmação que foi desmentida por ele por meio de um porta-voz, segundo a Variety.
- Executivo da Amazon renuncia -O diretor da filial de filmes e séries da Amazon, Roy Price, renunciou cinco dias depois de ser suspenso também por acusações de assédio sexual.
Uma fonte do estúdio confirmou à AFP sob reserva, sem dar mais detalhes sobre quem assumirá o seu cargo.
Isa Hackett, produtora de "The Man in the High Castle", contou ao semanário The Hollywood Reporter que Price a fez repetidas propostas sexuais em julho de 2015.
Hackett, filha do escritor Philip K. Dick, cuja obra é a base do seriado, afirmou que o executivo de 51 anos fez insinuações lascivas a caminho de uma festa da Comic-Con em San Diego, na Califórnia.
A produtora insistiu que não estava interessada e informou do comportamento de Price ao estúdio, que abriu uma investigação da qual nunca soube resultados.
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