TOPSHOTS Bagdá ataca finanças dos curdos do Iraque e da Síria
Bagdá, 27 Out 2017 (AFP) - As autoridades iraquianas, dispostas a castigar as finanças dos curdos no Iraque e na Síria, lançaram nesta sexta-feira um ultimato aos peshmergas para que abandonem um posto fronteiriço que representa uma fonte de financiamento-chave para eles.
A centenas de quilômetros dali, no oeste desértico do Iraque, as forças iraquianas travavam violentos combates contra os extremistas do grupo Estado Islâmico (EI), no segundo dia de uma ofensiva destinada a expulsá-los de seu último bastião do país.
O exército iraquiano não luta somente contra o EI, mas também contra a região autônoma do Curdistão, que agravou a crise com o governo de Bagdá ao organizar em setembro um controverso referendo sobre sua independência.
Apesar das tentativas de apaziguamento do Curdistão, o poder federal decidiu retomar todas as áreas disputadas com os combatentes curdos, os peshmergas, no norte. As forças iraquianas controlam agora a província petroleira de Kirkuk, assim como territórios da província de Nínive, fronteiriça com a Turquia.
Segundo o governo, as tropas iraquianas conquistaram mas nas últimas 24 horas alguns povoados próximos ao posto fronteiriço de Fish Jabur em meio a violentos combates. Os curdos negaram, contudo, ter cedido terreno durante essa ofensiva.
- Petróleo, contrabando -Bagdá tenta proteger o acesso de seu oleoduto para o porto turco de Ceyhan tomando o posto fronteiriço e a área de Fish Jabur, situada ao extremo de um triângulo formado pelos territórios turco, sírio e iraquiano.
O posto fronteiriço se encontra no limite da província de Dohuk, sob a autoridade da região autônoma do Curdistão iraquiano, embora Bagdá garanta que a Constituição lhe concede o controle da fronteira.
O exército deu nessa sexta-feira algumas horas aos curdos para que abandonassem a área do posto de Fish Jabur, e os combates ficaram interrompidos à espera do cumprimento desse prazo.
A área de Fish Jabur, uma faixa de aproximadamente dez quilômetros, é contígua as áreas controladas na Síria pelas Unidades de Proteção Popular Curdas (YPG), onde se encuentram "os campos petrolíferos de Rumeylan e de Cratshuk", segundo o responsável iraquiano.
As YPG, aliadas de Washington na luta contra o grupo Estado Islâmico (EI), estão vinculadas ao Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) turco, considerado terrorista por Ancara e seus aliados ocidentais.
Os combatentes curdos tentam defender a área porque ela faz parte do trajeto feito pelos caminhões-cisterna que transportam petróleo dos dois campos controlados pelo "PKK e pelas YPG", afirmou o responsável iraquiano.
O petróleo é vendido como contrabando na Turquia "já que nenhuma via de acesso permite transferir diretamente o petróleo da Síria para a Turquia", acrescentou.
- Combates contra EI -Entretanto, na frente dos combates contra o EI na província ocidental de Al Anbar, perto da fronteira com a Síria, um general iraquiano afirmou à AFP que suas tropas, apoiadas pelos combatentes tribais, "enfrentaram nesta sexta-feira os extremistas no sul da região de Al Qaim, disparando mísseis e utilizando sua artilharia".
No segundo dia da ofensiva contra o último bastião do EI no Iraque, várias fontes militares anunciaram a morte de cerca de 20 combatentes extremistas, sem mencionar baixas em suas fileiras.
sk-sbh/tp/gm/eg/cc
A centenas de quilômetros dali, no oeste desértico do Iraque, as forças iraquianas travavam violentos combates contra os extremistas do grupo Estado Islâmico (EI), no segundo dia de uma ofensiva destinada a expulsá-los de seu último bastião do país.
O exército iraquiano não luta somente contra o EI, mas também contra a região autônoma do Curdistão, que agravou a crise com o governo de Bagdá ao organizar em setembro um controverso referendo sobre sua independência.
Apesar das tentativas de apaziguamento do Curdistão, o poder federal decidiu retomar todas as áreas disputadas com os combatentes curdos, os peshmergas, no norte. As forças iraquianas controlam agora a província petroleira de Kirkuk, assim como territórios da província de Nínive, fronteiriça com a Turquia.
Segundo o governo, as tropas iraquianas conquistaram mas nas últimas 24 horas alguns povoados próximos ao posto fronteiriço de Fish Jabur em meio a violentos combates. Os curdos negaram, contudo, ter cedido terreno durante essa ofensiva.
- Petróleo, contrabando -Bagdá tenta proteger o acesso de seu oleoduto para o porto turco de Ceyhan tomando o posto fronteiriço e a área de Fish Jabur, situada ao extremo de um triângulo formado pelos territórios turco, sírio e iraquiano.
O posto fronteiriço se encontra no limite da província de Dohuk, sob a autoridade da região autônoma do Curdistão iraquiano, embora Bagdá garanta que a Constituição lhe concede o controle da fronteira.
O exército deu nessa sexta-feira algumas horas aos curdos para que abandonassem a área do posto de Fish Jabur, e os combates ficaram interrompidos à espera do cumprimento desse prazo.
A área de Fish Jabur, uma faixa de aproximadamente dez quilômetros, é contígua as áreas controladas na Síria pelas Unidades de Proteção Popular Curdas (YPG), onde se encuentram "os campos petrolíferos de Rumeylan e de Cratshuk", segundo o responsável iraquiano.
As YPG, aliadas de Washington na luta contra o grupo Estado Islâmico (EI), estão vinculadas ao Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) turco, considerado terrorista por Ancara e seus aliados ocidentais.
Os combatentes curdos tentam defender a área porque ela faz parte do trajeto feito pelos caminhões-cisterna que transportam petróleo dos dois campos controlados pelo "PKK e pelas YPG", afirmou o responsável iraquiano.
O petróleo é vendido como contrabando na Turquia "já que nenhuma via de acesso permite transferir diretamente o petróleo da Síria para a Turquia", acrescentou.
- Combates contra EI -Entretanto, na frente dos combates contra o EI na província ocidental de Al Anbar, perto da fronteira com a Síria, um general iraquiano afirmou à AFP que suas tropas, apoiadas pelos combatentes tribais, "enfrentaram nesta sexta-feira os extremistas no sul da região de Al Qaim, disparando mísseis e utilizando sua artilharia".
No segundo dia da ofensiva contra o último bastião do EI no Iraque, várias fontes militares anunciaram a morte de cerca de 20 combatentes extremistas, sem mencionar baixas em suas fileiras.
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