Justiça francesa suspende venda de dois pesticidas por danos às abelhas
Nice, França, 24 Nov 2017 (AFP) - A Justiça francesa suspendeu, nesta sexta-feira (24), a comercialização de dois novos pesticidas do fabricante americano Dow, após as acusações por parte de uma associação ambiental de que representam um perigo para a saúde das abelhas.
Os pesticidas em questão - Transform e Closer - receberam a autorização de venda por parte da Agência Nacional de Segurança Sanitária (Anses) no final de setembro.
Tal autorização foi "suspensa até que se resolva sua legalidade", determinou o tribunal administrativo de Nice, no sudeste da França. Diante disso, a organização Gerações Futuras apresentou sua denúncia.
Estes pesticidas são usados para eliminar os pulgões dos grandes cultivos e das frutas e verduras, graças ao sulfoxaflor, uma substância ativa qualificada pela associação como "um neonicotinoide de nova geração" com base em um grande número de estudos científicos.
Os pesticidas da família dos neonicotinoides são perigosos para as abelhas e estão a um passo de serem proibidos na França.
O juiz que suspendeu sua venda baseou a decisão no princípio de cautela previsto no Direito francês e europeu, que se aplica "quando existem dúvidas sobre a existência e o alcance de riscos".
"As medidas de proteção podem ser tomadas sem esperar que a realidade e a gravidade desses riscos sejam plenamente demonstradas", assegurou o magistrado.
Segundo o juiz, a Anses admite o caráter tóxico do sulfoxaflor para as abelhas, cuja população está já bastante debilitada.
Ele estima, além disso, que não há uma garantia de que os dois pesticidas sejam aplicados exclusivamente por profissionais formados e em sua dose correta.
O fabricante Dow negou a confusão entre os neonicotinoides e o sulfoxaflor, este último autorizado em 41 países e qualificado como "mais respeitoso à biodiversidade".
clr/mdm/mw/pg/sr/acc/db
E. I. DU PONT DE NEMOURS & CO
Os pesticidas em questão - Transform e Closer - receberam a autorização de venda por parte da Agência Nacional de Segurança Sanitária (Anses) no final de setembro.
Tal autorização foi "suspensa até que se resolva sua legalidade", determinou o tribunal administrativo de Nice, no sudeste da França. Diante disso, a organização Gerações Futuras apresentou sua denúncia.
Estes pesticidas são usados para eliminar os pulgões dos grandes cultivos e das frutas e verduras, graças ao sulfoxaflor, uma substância ativa qualificada pela associação como "um neonicotinoide de nova geração" com base em um grande número de estudos científicos.
Os pesticidas da família dos neonicotinoides são perigosos para as abelhas e estão a um passo de serem proibidos na França.
O juiz que suspendeu sua venda baseou a decisão no princípio de cautela previsto no Direito francês e europeu, que se aplica "quando existem dúvidas sobre a existência e o alcance de riscos".
"As medidas de proteção podem ser tomadas sem esperar que a realidade e a gravidade desses riscos sejam plenamente demonstradas", assegurou o magistrado.
Segundo o juiz, a Anses admite o caráter tóxico do sulfoxaflor para as abelhas, cuja população está já bastante debilitada.
Ele estima, além disso, que não há uma garantia de que os dois pesticidas sejam aplicados exclusivamente por profissionais formados e em sua dose correta.
O fabricante Dow negou a confusão entre os neonicotinoides e o sulfoxaflor, este último autorizado em 41 países e qualificado como "mais respeitoso à biodiversidade".
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E. I. DU PONT DE NEMOURS & CO
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