UE vai criar laboratório de referência para combater praga de oliveiras
Bruxelas, 30 Nov 2017 (AFP) - A União Europeia vai criar um laboratório de referência para combater a bactéria xyllela, famosa por destruir oliveiras na Itália e também presente em França e Espanha, informou nesta quinta-feira à AFP o comissário europeu, Vytenis Andriukaitis.
"Estamos prestes a estabelecer um laboratório de referência europeu, que estará equipado para monitorar de perto todas as cepas da bactéria", disse Andriukaitis, que assistirá a uma reunião de alto nível em Paris, na sexta-feira, para debater o assunto com representantes de dez países da UE.
Este laboratório, que será dedicado a esta bactéria, estará operacional em 2019, e deverá especialmente apoiar os laboratórios nacionais para reforçar sua capacidade de diagnóstico.
"Detectamos os primeiros casos de xyllela em 2013", na região meridional italiana de Apulia, onde a bactéria matou um número importante de oliveiras, lembrou o funcionário europeu. "Há dez anos, não tínhamos conhecimento sobre o tema", acrescentou.
As medidas de destruição de exemplares suscetíveis de ser infectados, impostas pela Comissão Europeia para conter a propagação da bactéria, suscitou uma forte resistência na Itália.
"Tivemos debates difíceis", reconheceu o comissário europeu de Saúde e Segurança Alimentar, para quem a situação agora está "sob controle", embora seja "muito difícil".
Desde então, a presença da bactéria foi detectada na França, nas regiões mediterrâneas espanholas das ilhas Baleares e Valencia e, inclusive, na Alemanha.
"As mudanças climáticas criam muitos problemas", avaliou Andriukaitis, destacando que a UE aporta recursos para favorecer a pesquisa sobre tratamentos.
"Estamos prestes a estabelecer um laboratório de referência europeu, que estará equipado para monitorar de perto todas as cepas da bactéria", disse Andriukaitis, que assistirá a uma reunião de alto nível em Paris, na sexta-feira, para debater o assunto com representantes de dez países da UE.
Este laboratório, que será dedicado a esta bactéria, estará operacional em 2019, e deverá especialmente apoiar os laboratórios nacionais para reforçar sua capacidade de diagnóstico.
"Detectamos os primeiros casos de xyllela em 2013", na região meridional italiana de Apulia, onde a bactéria matou um número importante de oliveiras, lembrou o funcionário europeu. "Há dez anos, não tínhamos conhecimento sobre o tema", acrescentou.
As medidas de destruição de exemplares suscetíveis de ser infectados, impostas pela Comissão Europeia para conter a propagação da bactéria, suscitou uma forte resistência na Itália.
"Tivemos debates difíceis", reconheceu o comissário europeu de Saúde e Segurança Alimentar, para quem a situação agora está "sob controle", embora seja "muito difícil".
Desde então, a presença da bactéria foi detectada na França, nas regiões mediterrâneas espanholas das ilhas Baleares e Valencia e, inclusive, na Alemanha.
"As mudanças climáticas criam muitos problemas", avaliou Andriukaitis, destacando que a UE aporta recursos para favorecer a pesquisa sobre tratamentos.
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