S&P rebaixa nota de crédito do Brasil para BB-
Washington, 11 Jan 2018 (AFP) - A agência internacional de classificação de risco Standard and Poor's baixou nesta quinta-feira (11) a nota de crédito do Brasil para BB-, três degraus abaixo do grau de investimento.
Em nota, a S&P afirmou que, apesar "dos vários avanços" do governo do presidente Michel Temer, "o Brasil fez um progresso mais lento do que o esperado em implementar uma legislação significativa para corrigir a derrapagem fiscal estrutural e o aumento dos níveis de endividamento".
O comunicado acrescentou a incerteza em torno das eleições presidenciais em outubro deste ano.
A agência manteve a classificação de curto prazo do Brasil em B.
"Isso reflete as forças de política externa e monetária comparativas do Brasil que ajudam a compensar uma fraqueza fiscal significativa, uma economia com perspectivas de crescimento menores do que a de seus pares e a nossa visão de que a eficácia da elaboração de políticas em todos os ramos do governo enfraqueceu", afirmou.
O comunicado assinalou a "falta de apoio" entre os políticos brasileiros para medidas fiscais mais fortes e expressou pessimismo sobre se o vencedor das próximas eleições terá um "capital político significativo", necessário para aprovar as reformas.
"Enquanto a economia se estabilizou, vemos um crescimento lento e fraquezas fiscais como restrições determinantes de crédito", afirmou a agência de classificação.
A economia brasileira deverá crescer 2% neste ano, de acordo com um relatório anual da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), divulgado no mês passado.
Embora não seja um crescimento espetacular, é muito melhor do que o 0,2% projetado para 2017.
As projeções do governo são um pouco mais otimistas: 3% em 2018 e 1,1% em 2017.
Em nota, a S&P afirmou que, apesar "dos vários avanços" do governo do presidente Michel Temer, "o Brasil fez um progresso mais lento do que o esperado em implementar uma legislação significativa para corrigir a derrapagem fiscal estrutural e o aumento dos níveis de endividamento".
O comunicado acrescentou a incerteza em torno das eleições presidenciais em outubro deste ano.
A agência manteve a classificação de curto prazo do Brasil em B.
"Isso reflete as forças de política externa e monetária comparativas do Brasil que ajudam a compensar uma fraqueza fiscal significativa, uma economia com perspectivas de crescimento menores do que a de seus pares e a nossa visão de que a eficácia da elaboração de políticas em todos os ramos do governo enfraqueceu", afirmou.
O comunicado assinalou a "falta de apoio" entre os políticos brasileiros para medidas fiscais mais fortes e expressou pessimismo sobre se o vencedor das próximas eleições terá um "capital político significativo", necessário para aprovar as reformas.
"Enquanto a economia se estabilizou, vemos um crescimento lento e fraquezas fiscais como restrições determinantes de crédito", afirmou a agência de classificação.
A economia brasileira deverá crescer 2% neste ano, de acordo com um relatório anual da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), divulgado no mês passado.
Embora não seja um crescimento espetacular, é muito melhor do que o 0,2% projetado para 2017.
As projeções do governo são um pouco mais otimistas: 3% em 2018 e 1,1% em 2017.
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