Emirados Árabes acusam Catar de interceptar aviões de passageiros
Abu Dhabi, 15 Jan 2018 (AFP) - Os Emirados Árabes Unidos (EAU) afirmaram nesta segunda-feira (15) que aviões de caça do Catar interceptaram dois aviões de passageiros emiradenses que se dirigia hoje para o Bahrein.
Doha desmentiu o primeiro incidente, em uma nova escalada de tensão entre as duas nações inimigas no Golfo.
Este incidente aéreo é uma "ameaça flagrante para a segurança da aviação civil e uma clara violação da lei internacional", afirmou a Autoridade Geral de Aviação Civil dos Emirados Árabes Unidos em um comunicado.
O Catar negou, porém, que seus aviões tenham interceptado algum voo de passageiros.
"É totalmente falso", declarou o porta-voz do Ministério catariano das Relações Exteriores, Lulwa al-Khater, em sua conta no Twitter.
Em duas oportunidades nos últimos dias, o Catar afirmou que aviões militares dos Emirados Árabes violaram seu espaço aéreo. Primeiro, em 21 de dezembro, e depois em 3 de janeiro.
As relações entre os dois países - considerados "irmãos inimigos" no Golfo - atravessam um de seus piores momentos.
No domingo (14), a emissora Al-Jazeera divulgou um vídeo, em que um membro da família real do Catar afirmava estar retido contra sua vontade nos Emirados Árabes.
Abdullah ben Ali Al-Thani disse no vídeo que estava em Abu Dhabi, "onde era hóspede do xeque Mohamed ben Zayed", mas que, agora, estava retido contra sua vontade.
"Quero dizer claramente que o povo do Catar é inocente", e que o "xeque Mohamed terá absoluta responsabilidade pelo que poderá me acontecer de agora em diante", acrescentou.
Al-Thani tinha tentado, em agosto, fazer uma mediação entre Doha e Arábia Saudita, outro país do Golfo que boicota o Catar, devido à peregrinação anual a Meca.
Por ora, a autenticidade do vídeo divulgado pela Al-Jazeera não pôde ser confirmada.
Os Emirados Árabes negaram que o xeque estivesse retido contra sua vontade, como reportou a agência Wam, assinalando que o mesmo é um "hóspede do país, após fugir das restrições a ele impostas pelo governo do Catar".
Em 5 de junho passado, Arábia Saudita, Emirados Árabes, Bahrein e Egito romperam relações diplomáticas com o Catar, acusando o país de apoiar os grupos extremistas e se aproximar do Irã, grande rival dos sauditas.
O xeque Abdullah pertence a um braço da família real do Catar Al-Thani que foi afastado do poder pelo avô do atual emir, xeque Tamim.
Doha desmentiu o primeiro incidente, em uma nova escalada de tensão entre as duas nações inimigas no Golfo.
Este incidente aéreo é uma "ameaça flagrante para a segurança da aviação civil e uma clara violação da lei internacional", afirmou a Autoridade Geral de Aviação Civil dos Emirados Árabes Unidos em um comunicado.
O Catar negou, porém, que seus aviões tenham interceptado algum voo de passageiros.
"É totalmente falso", declarou o porta-voz do Ministério catariano das Relações Exteriores, Lulwa al-Khater, em sua conta no Twitter.
Em duas oportunidades nos últimos dias, o Catar afirmou que aviões militares dos Emirados Árabes violaram seu espaço aéreo. Primeiro, em 21 de dezembro, e depois em 3 de janeiro.
As relações entre os dois países - considerados "irmãos inimigos" no Golfo - atravessam um de seus piores momentos.
No domingo (14), a emissora Al-Jazeera divulgou um vídeo, em que um membro da família real do Catar afirmava estar retido contra sua vontade nos Emirados Árabes.
Abdullah ben Ali Al-Thani disse no vídeo que estava em Abu Dhabi, "onde era hóspede do xeque Mohamed ben Zayed", mas que, agora, estava retido contra sua vontade.
"Quero dizer claramente que o povo do Catar é inocente", e que o "xeque Mohamed terá absoluta responsabilidade pelo que poderá me acontecer de agora em diante", acrescentou.
Al-Thani tinha tentado, em agosto, fazer uma mediação entre Doha e Arábia Saudita, outro país do Golfo que boicota o Catar, devido à peregrinação anual a Meca.
Por ora, a autenticidade do vídeo divulgado pela Al-Jazeera não pôde ser confirmada.
Os Emirados Árabes negaram que o xeque estivesse retido contra sua vontade, como reportou a agência Wam, assinalando que o mesmo é um "hóspede do país, após fugir das restrições a ele impostas pelo governo do Catar".
Em 5 de junho passado, Arábia Saudita, Emirados Árabes, Bahrein e Egito romperam relações diplomáticas com o Catar, acusando o país de apoiar os grupos extremistas e se aproximar do Irã, grande rival dos sauditas.
O xeque Abdullah pertence a um braço da família real do Catar Al-Thani que foi afastado do poder pelo avô do atual emir, xeque Tamim.
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