Trump revelará plano para infraestruturas de 1,5 trilhão de dólares
Washington, 11 Fev 2018 (AFP) - A administração de Donald Trump deve apresentar na segunda-feira o seu plano de investimento de US$ 1,5 trilhão para infraestruturas, muitas das quais, em mau estado, precisam passar por reformas com urgência.
O orçamento do presidente, que deverá ser divulgado na segunda-feira, incluirá US$ 200 bilhões para estradas, pontes e outras infraestruturas cruciais para a economia dos Estados Unidos, de acordo com funcionários da Casa Branca.
"Devemos liberar US$ 200 bilhões economizando em outras áreas do orçamento federal", explicou um deles.
Os estados e os investidores privados serão convidados a contribuir para o 1,3 trilhão restante.
A administração Trump planeja usar os US$ 200 bilhões como alavancagem, fornecendo garantias de empréstimos, empréstimos diretos e outros incentivos através de programas como o de Infraestrutura de Transportes e Inovação (TIFIA).
Em seu discurso do Estado da União no final de janeiro, Trump pediu ao Congresso que apoiasse um plano de investimento de pelo menos US$ 1,5 trilhão para desenvolver as infraestruturas nos Estados Unidos sem dar detalhes sobre como fazer isso acontecer.
Construídas em sua maior parte entre os anos 1950 e 1970, as rodovias, estradas, pontes, ferrovias, aeroportos e outras infraestruturas estão em mau estado, "em decadência", de acordo com o presidente americano, porque não foram mantidas e modernizadas ao longo do tempo.
A Casa Branca anunciará na segunda a simplificação dos procedimentos de permissão de construção para reduzir a dois anos, enquanto podem levar até dez atualmente.
"As infraestruturas são claramente uma parte essencial do funcionamento da nossa economia, e o sucesso americano é em grande parte o resultado das infraestruturas de qualidade que temos historicamente", afirmou um funcionário da Casa Branca.
"Não investimos o suficiente e temos procedimentos que levam muito tempo. Mesmo quando temos os fundos, pode levar uma década para construir uma infraestrutura essencial", acrescentou.
O governo aponta que todas as infraestruturas precisam de aprovação federal, embora desempenhe um papel menor ao financiá-la. Cerca de 14% dos custos em infraestruturas são cobertos pelo Estado, os 86% restantes são distribuídos entre estados e governos locais, por um lado, e o setor privado, por lado.
O Congresso agora deve discutir a proposta. Nesta perspectiva, Trump deve receber os congressistas dos dois partidos na quarta-feira.
O debate se anuncia tenso. Os especialistas se questionam sobre as fontes de financiamento dos 200 bilhões no orçamento federal, enquanto o déficit público já corre o risco de aumentar pelas reduções dos impostos promulgadas no final de 2017.
Trump aposta em um princípio de realidade para convencer os estados, governos locais, empresas privadas e até usuários a colocar a mão no bolso: o envelhecimento das infraestruturas sai caro para a economia dos Estados Unidos.
Os congestionamentos, por exemplo, custam mais de US$ 120 bilhões anualmente, de acordo com Henry Petroski, da Duke University.
arb-Dt/elm/mr
O orçamento do presidente, que deverá ser divulgado na segunda-feira, incluirá US$ 200 bilhões para estradas, pontes e outras infraestruturas cruciais para a economia dos Estados Unidos, de acordo com funcionários da Casa Branca.
"Devemos liberar US$ 200 bilhões economizando em outras áreas do orçamento federal", explicou um deles.
Os estados e os investidores privados serão convidados a contribuir para o 1,3 trilhão restante.
A administração Trump planeja usar os US$ 200 bilhões como alavancagem, fornecendo garantias de empréstimos, empréstimos diretos e outros incentivos através de programas como o de Infraestrutura de Transportes e Inovação (TIFIA).
Em seu discurso do Estado da União no final de janeiro, Trump pediu ao Congresso que apoiasse um plano de investimento de pelo menos US$ 1,5 trilhão para desenvolver as infraestruturas nos Estados Unidos sem dar detalhes sobre como fazer isso acontecer.
Construídas em sua maior parte entre os anos 1950 e 1970, as rodovias, estradas, pontes, ferrovias, aeroportos e outras infraestruturas estão em mau estado, "em decadência", de acordo com o presidente americano, porque não foram mantidas e modernizadas ao longo do tempo.
A Casa Branca anunciará na segunda a simplificação dos procedimentos de permissão de construção para reduzir a dois anos, enquanto podem levar até dez atualmente.
"As infraestruturas são claramente uma parte essencial do funcionamento da nossa economia, e o sucesso americano é em grande parte o resultado das infraestruturas de qualidade que temos historicamente", afirmou um funcionário da Casa Branca.
"Não investimos o suficiente e temos procedimentos que levam muito tempo. Mesmo quando temos os fundos, pode levar uma década para construir uma infraestrutura essencial", acrescentou.
O governo aponta que todas as infraestruturas precisam de aprovação federal, embora desempenhe um papel menor ao financiá-la. Cerca de 14% dos custos em infraestruturas são cobertos pelo Estado, os 86% restantes são distribuídos entre estados e governos locais, por um lado, e o setor privado, por lado.
O Congresso agora deve discutir a proposta. Nesta perspectiva, Trump deve receber os congressistas dos dois partidos na quarta-feira.
O debate se anuncia tenso. Os especialistas se questionam sobre as fontes de financiamento dos 200 bilhões no orçamento federal, enquanto o déficit público já corre o risco de aumentar pelas reduções dos impostos promulgadas no final de 2017.
Trump aposta em um princípio de realidade para convencer os estados, governos locais, empresas privadas e até usuários a colocar a mão no bolso: o envelhecimento das infraestruturas sai caro para a economia dos Estados Unidos.
Os congestionamentos, por exemplo, custam mais de US$ 120 bilhões anualmente, de acordo com Henry Petroski, da Duke University.
arb-Dt/elm/mr
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.