China adverte Trump que sanções comerciais prejudicam a economia mundial
Pequim, 14 Fev 2018 (AFP) - O governo chinês advertiu nesta quarta-feira que as sanções comerciais dos Estados Unidos, cujo presidente Donald Trump ameaçou adotar novas taxas de importação aos produtos chineses, colocam em risco a economia mundial.
Trump disse na terça-feira que está examinando "todas as opções", incluindo taxas de importação e cotas de exportação, para limitar as importações chinesas de aço e alumínio que, segundo ele, estão "dizimando" a indústria americana do setor.
Washington já impôs taxas de importação a vários produtos chineses, o que provoca o temor de uma guerra comercial entre as duas principais economias mundiais.
"Qualquer sinal de unilateralismo ou de protecionismo vai piorar os problemas do comércio global e prejudicará o impulso de recuperação da economia mundial", advertiu o porta-voz do ministério chinês das Relações Exteriores, Geng Shuang.
Ao mesmo tempo, ele afirmou que a China continua considerando os Estados Unidos como um sócio comercial e econômico.
"Esperamos continuar abrindo nossos respectivos mercados", disse.
A administração Trump tem agora dois meses para decidir se adota medidas contra o alumínio e o aço chinês, assim como contra algumas práticas do país asiático em termos de propriedade intelectual.
A China produz quase metade do aço mundial, mas vários países acusam Pequim de 'dumping' (concorrência desleal), por vender seus produtos a preço de custo para garantir a cota de mercado.
O governo de Pequim anunciou na segunda-feira medidas 'antidumping' contra o estireno dos Estados Unidos, um produto muito utilizado na indústria química. Na semana passada abriu uma investigação contra o sorgo americano.
Em janeiro, Washington adotou medidas contra os painéis solares chineses e as máquinas de lavar de grande porte fabricadas no país.
Trump disse na terça-feira que está examinando "todas as opções", incluindo taxas de importação e cotas de exportação, para limitar as importações chinesas de aço e alumínio que, segundo ele, estão "dizimando" a indústria americana do setor.
Washington já impôs taxas de importação a vários produtos chineses, o que provoca o temor de uma guerra comercial entre as duas principais economias mundiais.
"Qualquer sinal de unilateralismo ou de protecionismo vai piorar os problemas do comércio global e prejudicará o impulso de recuperação da economia mundial", advertiu o porta-voz do ministério chinês das Relações Exteriores, Geng Shuang.
Ao mesmo tempo, ele afirmou que a China continua considerando os Estados Unidos como um sócio comercial e econômico.
"Esperamos continuar abrindo nossos respectivos mercados", disse.
A administração Trump tem agora dois meses para decidir se adota medidas contra o alumínio e o aço chinês, assim como contra algumas práticas do país asiático em termos de propriedade intelectual.
A China produz quase metade do aço mundial, mas vários países acusam Pequim de 'dumping' (concorrência desleal), por vender seus produtos a preço de custo para garantir a cota de mercado.
O governo de Pequim anunciou na segunda-feira medidas 'antidumping' contra o estireno dos Estados Unidos, um produto muito utilizado na indústria química. Na semana passada abriu uma investigação contra o sorgo americano.
Em janeiro, Washington adotou medidas contra os painéis solares chineses e as máquinas de lavar de grande porte fabricadas no país.
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