Japão tem série de crescimento mais prolongada em três décadas
Tóquio, 14 Fev 2018 (AFP) - A economia japonesa cresceu pelo oitavo trimestre consecutivo nos últimos três meses de 2017, o que significa que o país registra o período de expansão mais longo desde o fim da década de 1980.
O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 0,1% no último trimestre do ano em comparação com o período anterior, anunciou o Departamento de Estatísticas.
A expansão representa uma desaceleração do resultado de 0,6% registrado no terceiro trimestre de 2017.
Em ritmo anual, a economia da terceira maior economia mundial avançou 0,5% no quarto trimestre.
No conjunto de 2017, a economia japonesa cresceu 1,6%, contra 0,9% em 2016.
"O crescimento no último trimestre foi muito baixo em comparação ao período da bolha, mas a economia é suficientemente sólida", disse Takeshi Minami, economista chefe do Norinchukin Research Institute.
"Há preocupações persistentes sobre o consumo, mas podemos esperar que a economia se recupere ainda mais se o aumento dos salários for melhor que nos anos anteriores", disse, em referência às negociações coletivas entre empresas e funcionários.
Minami advertiu que um aumento frágil dos salários poderia minar o crescimento.
O ministro da Economia, Comércio e Indústria, Toshimitsu Motegi, afirmou que a atual série de crescimento é sólida em comparação à volátil "bolha" de expansão da década de 1980.
Naquela época, quando as reduzidas taxas provocaram especulação imobiliária e na Bolsa, o índice Nikkei da Bolsa de Tóquio atingiu o valor máximo de 40.000 pontos em 1989, quase o dobro do nível atual.
A bolha explodiu no início da década de 1990, o que provocou um período de crescimento reduzido conhecido como "décadas perdidas".
"Na comparação com a economia da bolha, o setor corporativo japonês é muito cauteloso em seus investimentos. Em outras palavras, os indícios de uma bolha estão contidos comparados ao cenário de 30 anos atrás", disse Junko Nishioka, economista chefe do Sumitomo Mitsui Banking Corp.
No último trimestre de 2017, a economia do país conseguiu permanecer no positivo graças ao consumo residencial (+0,5%) e aos investimentos sólidos das empresas (+0,7%).
O Japão vive atualmente o período de expansão mais duradouro desde a série de crescimento de 1986 a 1989, ajudado por um contexto mundial favorável e pela política do governo do primeiro-ministro Shinzo Abe, iniciada em 2012 e conhecida como "abenomics".
O país, no entanto, não conseguiu vencer a deflação por seus modestos aumentos de salário, apesar de uma política ultra expansiva adotada pelo Banco do Japão (BoJ).
O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 0,1% no último trimestre do ano em comparação com o período anterior, anunciou o Departamento de Estatísticas.
A expansão representa uma desaceleração do resultado de 0,6% registrado no terceiro trimestre de 2017.
Em ritmo anual, a economia da terceira maior economia mundial avançou 0,5% no quarto trimestre.
No conjunto de 2017, a economia japonesa cresceu 1,6%, contra 0,9% em 2016.
"O crescimento no último trimestre foi muito baixo em comparação ao período da bolha, mas a economia é suficientemente sólida", disse Takeshi Minami, economista chefe do Norinchukin Research Institute.
"Há preocupações persistentes sobre o consumo, mas podemos esperar que a economia se recupere ainda mais se o aumento dos salários for melhor que nos anos anteriores", disse, em referência às negociações coletivas entre empresas e funcionários.
Minami advertiu que um aumento frágil dos salários poderia minar o crescimento.
O ministro da Economia, Comércio e Indústria, Toshimitsu Motegi, afirmou que a atual série de crescimento é sólida em comparação à volátil "bolha" de expansão da década de 1980.
Naquela época, quando as reduzidas taxas provocaram especulação imobiliária e na Bolsa, o índice Nikkei da Bolsa de Tóquio atingiu o valor máximo de 40.000 pontos em 1989, quase o dobro do nível atual.
A bolha explodiu no início da década de 1990, o que provocou um período de crescimento reduzido conhecido como "décadas perdidas".
"Na comparação com a economia da bolha, o setor corporativo japonês é muito cauteloso em seus investimentos. Em outras palavras, os indícios de uma bolha estão contidos comparados ao cenário de 30 anos atrás", disse Junko Nishioka, economista chefe do Sumitomo Mitsui Banking Corp.
No último trimestre de 2017, a economia do país conseguiu permanecer no positivo graças ao consumo residencial (+0,5%) e aos investimentos sólidos das empresas (+0,7%).
O Japão vive atualmente o período de expansão mais duradouro desde a série de crescimento de 1986 a 1989, ajudado por um contexto mundial favorável e pela política do governo do primeiro-ministro Shinzo Abe, iniciada em 2012 e conhecida como "abenomics".
O país, no entanto, não conseguiu vencer a deflação por seus modestos aumentos de salário, apesar de uma política ultra expansiva adotada pelo Banco do Japão (BoJ).
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