Agricultores franceses vaiam Macron por possível acordo UE-Mercosul
Paris, 24 Fev 2018 (AFP) - Os agricultores franceses, indignados com um possível acordo comercial entre UE e Mercosul, receberam com vaias neste sábado Emmanuel Macron em sua primeira visita como presidente ao Salão da Agricultura de Paris.
Os manifestantes usavam camisas com a frase "Cuidado, agricultores indignados!". Um pouco antes, o presidente francês foi recebido com protestos do setor agrícola, mas algumas pessoas o aplaudiram.
A visita de Macron, antes da abertura do tradicional evento ao público, acontece após vários protestos de agricultores em todo o país contra o projeto de acordo de livre comércio entre União Europeia e os países do Mercosul (Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai).
Os trabalhadores do setor agrícola temem em particular a importação para a Europa de 70.000 toneladas anuais de carne bovina sul-americana com taxas reduzidas.
Também denunciam o que consideram uma concorrência desleal desta carne, produzida a baixo custo e com critérios sanitários e de qualidade menos exigentes que na Europa.
UE e Mercosul retomaram esta semana no Paraguai as discussões sobre um tratado de livre comércio, que está em negociação há quase 20 anos. A nova rodada poderia terminar em março com um anúncio sobre um acordo.
Um dos maiores obstáculos para o acordo é a abertura do mercado europeu à carne do bloco sul-americano, sobretudo na França. Muitos temem a entrada de carne tratada com hormônios, sem o rastreamento completo da rede de fornecimento.
ngu-leb/jg/pb/pc/fp
Os manifestantes usavam camisas com a frase "Cuidado, agricultores indignados!". Um pouco antes, o presidente francês foi recebido com protestos do setor agrícola, mas algumas pessoas o aplaudiram.
A visita de Macron, antes da abertura do tradicional evento ao público, acontece após vários protestos de agricultores em todo o país contra o projeto de acordo de livre comércio entre União Europeia e os países do Mercosul (Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai).
Os trabalhadores do setor agrícola temem em particular a importação para a Europa de 70.000 toneladas anuais de carne bovina sul-americana com taxas reduzidas.
Também denunciam o que consideram uma concorrência desleal desta carne, produzida a baixo custo e com critérios sanitários e de qualidade menos exigentes que na Europa.
UE e Mercosul retomaram esta semana no Paraguai as discussões sobre um tratado de livre comércio, que está em negociação há quase 20 anos. A nova rodada poderia terminar em março com um anúncio sobre um acordo.
Um dos maiores obstáculos para o acordo é a abertura do mercado europeu à carne do bloco sul-americano, sobretudo na França. Muitos temem a entrada de carne tratada com hormônios, sem o rastreamento completo da rede de fornecimento.
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