Brasil registra superávit primário recorde em janeiro
Brasília, 28 Fev 2018 (AFP) - O Brasil registrou um superávit primário de 46,940 bilhões de reais em janeiro e reduziu o déficit acumulado em 12 meses a 1,53% do Produto Interno Bruto (PIB), informou nesta quarta-feira o Banco Central (BC).
Embora o resultado das contas públicas de janeiro seja sempre positivo, o saldo anterior ao pagamento das dívidas no mês passado foi o mais alto para janeiro desde 2001, de acordo com a série histórica do BC.
O saldo positivo reflete um superávit de 36,53 bilhões de reais do governo federal e de 10,536 bilhões do estados, contra um resultado no vermelho de 126 milhões das empresas estatais.
O desempenho em janeiro se deve principalmente a um aumento da arrecadação. Ele reduz em 100,355 bilhões de reais o déficit primário acumulado em 12 meses, a 1,53% do PIB.
O Brasil fechou 2017 com déficit de 110,583 bilhões de reais nas contas públicas, o equivalente a 1,69% do PIB. O resultado foi um dos piores da série histórica.
Após os primeiros sinais de recuperação econômica no ano passado, o governo prevê para 2018 uma expansão de 3%, enquanto o mercado antecipa 2,8%.
O presidente Michel Temer e o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, atribuem a recuperação do mercado de ações ao seu programa de ajustes, que teria recuperando a confiança dos investidores.
Contudo, a parte mais importante para os investidores - a reforma da Previdência - acabou sendo abandonada, devido a dificuldade de conseguir apoio no Congresso.
Outro complicador para o otimismo do governo é o nível de desemprego, que voltou a subir no período entre novembro e janeiro - após a entrada em vigor da nova legislação trabalhista, pós-reforma - a 12,2%, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira.
Embora o resultado das contas públicas de janeiro seja sempre positivo, o saldo anterior ao pagamento das dívidas no mês passado foi o mais alto para janeiro desde 2001, de acordo com a série histórica do BC.
O saldo positivo reflete um superávit de 36,53 bilhões de reais do governo federal e de 10,536 bilhões do estados, contra um resultado no vermelho de 126 milhões das empresas estatais.
O desempenho em janeiro se deve principalmente a um aumento da arrecadação. Ele reduz em 100,355 bilhões de reais o déficit primário acumulado em 12 meses, a 1,53% do PIB.
O Brasil fechou 2017 com déficit de 110,583 bilhões de reais nas contas públicas, o equivalente a 1,69% do PIB. O resultado foi um dos piores da série histórica.
Após os primeiros sinais de recuperação econômica no ano passado, o governo prevê para 2018 uma expansão de 3%, enquanto o mercado antecipa 2,8%.
O presidente Michel Temer e o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, atribuem a recuperação do mercado de ações ao seu programa de ajustes, que teria recuperando a confiança dos investidores.
Contudo, a parte mais importante para os investidores - a reforma da Previdência - acabou sendo abandonada, devido a dificuldade de conseguir apoio no Congresso.
Outro complicador para o otimismo do governo é o nível de desemprego, que voltou a subir no período entre novembro e janeiro - após a entrada em vigor da nova legislação trabalhista, pós-reforma - a 12,2%, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira.
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