Negociações Mercosul-UE avançam 'lentamente', diz Paraguai
Asunción, 28 Fev 2018 (AFP) - O chanceler do Paraguai, Eladio Loizaga, disse nesta quarta-feira (28) que as negociações para um acordo de livre-comércio entre o Mercosul e a União Europeia que se desenrolam há uma semana avançam em um ritmo mais lento que o esperado.
"Essas negociações não são nada fáceis. Estamos avançando lentamente. Acreditamos que vamos chegar a uma condição satisfatória para os dois blocos", afirmou o ministro em coletiva de imprensa.
O prazo para o final das deliberações, qualquer que seja o resultado, é esta sexta-feira.
"Ainda há temas muito sensíveis que estão sendo trabalhados, como o setor agropecuário, o automotivo e o da propriedade intelectual", explicou Loizaga, após se encontrar com o presidente Horacio Cartes, a quem informou sobre o estado das discussões.
Mais de 100 especialistas nos assuntos relacionados ao acordo negociam a portas fechadas na sede do Comitê Olímpico Paraguaio, nos arredores de Assunção.
Loizaga, cujo governo exerce a presidência temporária do Mercosul, ponderou o esforço feito pelos dois grupos na negociação. Admitiu que mantém contato frequente com a comissária de Comércio da União Europeia, Cecilia Malstrom.
"Trocamos posições (com ela) e também estamos conversando com os colegas (ministros de Relações Exteriores) do Mercosul. Há temas que têm que ser resolvidos em nível político entre chanceleres", explicou.
Loizaga reiterou que o ambiente "é de muito otimismo para que, depois de 19 anos, possamos chegar a um acordo que seja equilibrado para ambas as partes, onde os benefícios sejam recíprocos e, sobretudo, que possa ser um instrumento para o desenvolvimento".
Ele explicou que o acordo, além da questão comercial, avançará na ordem política e de cooperação técnica.
"Essas negociações não são nada fáceis. Estamos avançando lentamente. Acreditamos que vamos chegar a uma condição satisfatória para os dois blocos", afirmou o ministro em coletiva de imprensa.
O prazo para o final das deliberações, qualquer que seja o resultado, é esta sexta-feira.
"Ainda há temas muito sensíveis que estão sendo trabalhados, como o setor agropecuário, o automotivo e o da propriedade intelectual", explicou Loizaga, após se encontrar com o presidente Horacio Cartes, a quem informou sobre o estado das discussões.
Mais de 100 especialistas nos assuntos relacionados ao acordo negociam a portas fechadas na sede do Comitê Olímpico Paraguaio, nos arredores de Assunção.
Loizaga, cujo governo exerce a presidência temporária do Mercosul, ponderou o esforço feito pelos dois grupos na negociação. Admitiu que mantém contato frequente com a comissária de Comércio da União Europeia, Cecilia Malstrom.
"Trocamos posições (com ela) e também estamos conversando com os colegas (ministros de Relações Exteriores) do Mercosul. Há temas que têm que ser resolvidos em nível político entre chanceleres", explicou.
Loizaga reiterou que o ambiente "é de muito otimismo para que, depois de 19 anos, possamos chegar a um acordo que seja equilibrado para ambas as partes, onde os benefícios sejam recíprocos e, sobretudo, que possa ser um instrumento para o desenvolvimento".
Ele explicou que o acordo, além da questão comercial, avançará na ordem política e de cooperação técnica.
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