Google investirá US$ 300 mi em projetos para apoiar mídia tradicional
Nova York, 21 Mar 2018 (AFP) - O Google anunciou nesta terça-feira uma série de projetos destinados a combater a informação falsa na internet e apoiar a mídia tradicional, com um investimento de 300 milhões de dólares em três anos.
Durante uma apresentação em Nova York, o gigante tecnológico, fortemente criticado por contribuir com a difusão de notícias falsas e com o desprestígio da mídia tradicional, apresentou uma série de projetos para "fortalecer a informação confiável e de qualidade" e ajudar esses veículos a conseguir assinaturas pagas.
Esses projetos representam "um compromisso financeiro para a indústria midiática de 300 milhões de dólares pelos próximos três anos", segundo o gerente de operações comerciais da Google, Philipp Schindler, que disse que "o futuro do Google e o futuro de seus veículos parceiros estão vinculados".
Entre os projetos apoiados pela empresa de Mountain View, está a criação de um "laboratório da desinformação", em associação com o instituto Shorenstein de Harvard, acompanhando a iniciativa "CrossCheck" testada na Europa para combater a desinformação durante as eleições francesas e britânicas.
Trata-se de "tentar codificar o que aprendemos", ao "combinar ferramentas técnicas e experiência editorial", com a ideia de colocar em prática durante as eleições americanas de novembro, informou Nicco Mele, diretor do Centro Shorenstein.
Enquanto Facebook está no olho do furacão por permitir que a companhia Cambridge Analytica usasse dados de milhões de usuários da rede social, Google quer se posicionar como um parceiro da mídia tradicional.
O Google - muitas vezes criticado por comprometer as receitas da imprensa ao disponibilizar conteúdo com acesso liberado na internet - apresentou vários projetos para aumentar as assinaturas pagas em sites de notícias.
O grupo reduzirá o processo de assinatura a dois cliques ou oferecerá aos sites ferramentas para otimizar sua proporção de conteúdos pagos e gratuitos, aumentando a taxa de conversão de visitantes ocasionais a assinantes.
Esses projetos são desenvolvidos em associação com aproximadamente 60 meios de comunicação, incluindo o jornal Washington Post e o Financial Times.
cat/tu/vog/gv/rsr/cc
GOOGLE
SCHINDLER HOLDING
Facebook
Durante uma apresentação em Nova York, o gigante tecnológico, fortemente criticado por contribuir com a difusão de notícias falsas e com o desprestígio da mídia tradicional, apresentou uma série de projetos para "fortalecer a informação confiável e de qualidade" e ajudar esses veículos a conseguir assinaturas pagas.
Esses projetos representam "um compromisso financeiro para a indústria midiática de 300 milhões de dólares pelos próximos três anos", segundo o gerente de operações comerciais da Google, Philipp Schindler, que disse que "o futuro do Google e o futuro de seus veículos parceiros estão vinculados".
Entre os projetos apoiados pela empresa de Mountain View, está a criação de um "laboratório da desinformação", em associação com o instituto Shorenstein de Harvard, acompanhando a iniciativa "CrossCheck" testada na Europa para combater a desinformação durante as eleições francesas e britânicas.
Trata-se de "tentar codificar o que aprendemos", ao "combinar ferramentas técnicas e experiência editorial", com a ideia de colocar em prática durante as eleições americanas de novembro, informou Nicco Mele, diretor do Centro Shorenstein.
Enquanto Facebook está no olho do furacão por permitir que a companhia Cambridge Analytica usasse dados de milhões de usuários da rede social, Google quer se posicionar como um parceiro da mídia tradicional.
O Google - muitas vezes criticado por comprometer as receitas da imprensa ao disponibilizar conteúdo com acesso liberado na internet - apresentou vários projetos para aumentar as assinaturas pagas em sites de notícias.
O grupo reduzirá o processo de assinatura a dois cliques ou oferecerá aos sites ferramentas para otimizar sua proporção de conteúdos pagos e gratuitos, aumentando a taxa de conversão de visitantes ocasionais a assinantes.
Esses projetos são desenvolvidos em associação com aproximadamente 60 meios de comunicação, incluindo o jornal Washington Post e o Financial Times.
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