FMI melhora projeção de crescimento para o Brasil em 2018 e 2019
Brasília, 17 Abr 2018 (AFP) - O Fundo Monetário Internacional (FMI) estimou que a economia brasileira, a maior da América Latina, vai crescer 2,3% neste ano e 2,5% em 2019, impulsionada por uma recuperação do consumo e do investimento.
Nos dois anos casos, a estimativa é 0,4 ponto maior que a previsão da instituição em janeiro.
"Após uma profunda recessão em 2016 e 2016, a economia do Brasil voltou ao crescimento em 2015 (1%) e deve melhorar para 2,3% em 2018 e 2,5% em 2019, auxiliada por um consumo privado e um investimento mais fortes", afirma a entidade.
"A expansão a médio prazo se moderaria a 2,2%, pressionada pelo envelhecimento da população e uma estagnação da produtividade", acrescenta.
A previsão brasileira para este ano é maior que a média estimada para a América Latina, de 2%. Em 2019, o Brasil fica 0,3 ponto abaixo da média de 2,8%.
Em nível global, o organismo estimou um crescimento de 3,9%, tanto para este ano, como para o próximo.
Em um ano eleitoral, o FMI destacou os riscos do atual ambiente político para a economia.
"A incerteza política aumentou os riscos para implementar reformas, ou a possibilidade de reorientar as agendas", disse o FMI, citando também México e Colômbia, ambos com eleições marcadas para este ano.
No setor desemprego, o fundo disse que a taxa continuará elevada: 11,6% em 2018 e 10,5% em 2019, embora menor que os 12,8% registrados no ano passado.
Mesmo assim, o organismo destacou a queda da inflação - atualmente em 2,68% no acumulado de 12 meses - e a flexibilização da política monetária, que permitiu levar a taxa básica de juros, a Selic, a 6,5%, ante 14,25% em outubro de 2016.
Contudo, o FMI disse que ainda são necessários "mais cortes" para alcançar as metas fixadas de déficit primário.
"No Brasil, a reforma do sistema de Previdência Social continua sendo uma prioridade para assegurar que o gasto esteja em sintonia com a norma constitucional que garante a sustentabilidade fiscal", acrescentou.
O FMI também recomendou ao país reduzir as barreiras alfandegárias e não alfandegárias para melhorar a eficiência e aumentar a produtividade.
Nos dois anos casos, a estimativa é 0,4 ponto maior que a previsão da instituição em janeiro.
"Após uma profunda recessão em 2016 e 2016, a economia do Brasil voltou ao crescimento em 2015 (1%) e deve melhorar para 2,3% em 2018 e 2,5% em 2019, auxiliada por um consumo privado e um investimento mais fortes", afirma a entidade.
"A expansão a médio prazo se moderaria a 2,2%, pressionada pelo envelhecimento da população e uma estagnação da produtividade", acrescenta.
A previsão brasileira para este ano é maior que a média estimada para a América Latina, de 2%. Em 2019, o Brasil fica 0,3 ponto abaixo da média de 2,8%.
Em nível global, o organismo estimou um crescimento de 3,9%, tanto para este ano, como para o próximo.
Em um ano eleitoral, o FMI destacou os riscos do atual ambiente político para a economia.
"A incerteza política aumentou os riscos para implementar reformas, ou a possibilidade de reorientar as agendas", disse o FMI, citando também México e Colômbia, ambos com eleições marcadas para este ano.
No setor desemprego, o fundo disse que a taxa continuará elevada: 11,6% em 2018 e 10,5% em 2019, embora menor que os 12,8% registrados no ano passado.
Mesmo assim, o organismo destacou a queda da inflação - atualmente em 2,68% no acumulado de 12 meses - e a flexibilização da política monetária, que permitiu levar a taxa básica de juros, a Selic, a 6,5%, ante 14,25% em outubro de 2016.
Contudo, o FMI disse que ainda são necessários "mais cortes" para alcançar as metas fixadas de déficit primário.
"No Brasil, a reforma do sistema de Previdência Social continua sendo uma prioridade para assegurar que o gasto esteja em sintonia com a norma constitucional que garante a sustentabilidade fiscal", acrescentou.
O FMI também recomendou ao país reduzir as barreiras alfandegárias e não alfandegárias para melhorar a eficiência e aumentar a produtividade.
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