Governo argentino antecipa meses de retração econômica
Buenos Aires, 26 Jun 2018 (AFP) - A economia argentina pode se retrair nos próximos meses, devido à crise cambial e à conjuntura internacional, antecipou nesta terça-feira o chefe de gabinete Marcos Peña, que garantiu, contudo, que 2018 registrará crescimento.
"É provável, já nos disseram nossos próprios responsáveis pela economia, que devido aos choques externos que tivemos e à crise cambial, isso tenha um impacto de alguns meses mais recessivos", disse Peña à imprensa nesta terça.
Ele garantiu que, apesar de tudo, "este ano vai terminar em crescimento de todas formas e no ano que vem vamos retomar o caminho do crescimento".
A Argentina cresceu 3,6% no primeiro trimestre de 2018 em relação ao mesmo período do ano anterior, antes de estourar uma crise cambial que depreciou quase 20% o valor do peso e foi combatida com uma taxa de juros de 40%.
O Ministério de Economia já tinha antecipado que espera mais inflação e menos crescimento para o resto do ano.
A Argentina vai receber um auxílio financeiro de 50 bilhões de dólares do Fundo Monetário Internacional (FMI) para aliviar sua crise cambial.
Após o acordo, foi estabelecida uma nova projeção de crescimento econômico anual de alta, entre 0,4% e 1,4%, segundo o ministro da Fazenda, Nicolás Dujovne.
O governo tinha programado o orçamento para um crescimento anual de 3,5%. Mas a crise no mercado cambial e a perda de financiamento internacional forçou a reprogramar as metas.
"É provável, já nos disseram nossos próprios responsáveis pela economia, que devido aos choques externos que tivemos e à crise cambial, isso tenha um impacto de alguns meses mais recessivos", disse Peña à imprensa nesta terça.
Ele garantiu que, apesar de tudo, "este ano vai terminar em crescimento de todas formas e no ano que vem vamos retomar o caminho do crescimento".
A Argentina cresceu 3,6% no primeiro trimestre de 2018 em relação ao mesmo período do ano anterior, antes de estourar uma crise cambial que depreciou quase 20% o valor do peso e foi combatida com uma taxa de juros de 40%.
O Ministério de Economia já tinha antecipado que espera mais inflação e menos crescimento para o resto do ano.
A Argentina vai receber um auxílio financeiro de 50 bilhões de dólares do Fundo Monetário Internacional (FMI) para aliviar sua crise cambial.
Após o acordo, foi estabelecida uma nova projeção de crescimento econômico anual de alta, entre 0,4% e 1,4%, segundo o ministro da Fazenda, Nicolás Dujovne.
O governo tinha programado o orçamento para um crescimento anual de 3,5%. Mas a crise no mercado cambial e a perda de financiamento internacional forçou a reprogramar as metas.
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