Produção agropecuária da América Latina crescerá 17% na próxima década, dizem FAO e OCDE
Santiago, 3 Jul 2018 (AFP) - A produção agropecuária e pesqueira da América Latina e do Caribe aumentará 17% na próxima década, com os cultivos de soja liderando a expansão, de acordo com um relatório conjunto da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) e da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) publicado nesta terça-feira (3).
Mais da metade deste crescimento (53%) corresponderá a um aumento na produção de cultivos, 39% à pecuária e os 8% restantes à expansão da piscicultura, de acordo com o relatório "Perspectivas Agrícolas 2018-2027" realizado em conjunto pela FAO e pela OCDE e divulgado em Santiago.
Está previsto que a produção total de cultivos na região cresça 1,8% por ano até 2027. Cerca de 60% deste crescimento se deverá a melhorias no rendimento, que aumentará cerca de 11% na próxima década, liderado pelos cultivos de cereais e leguminosas.
O relatório ainda projeta que o uso agrícola da terra na região se expandirá em cerca de 11 milhões de hectares.
O cultivo de soja representará aproximadamente 62% da expansão da área cultivada na região. Neste sentido, se prevê que o Paraguai expanda significativamente sua área de cultivo de soja, enquanto o Brasil fará o chamado cultivo múltiplo, ou seja, soja e milho em um mesmo terreno.
Espera-se mesmo assim que cerca de 46% da produção de soja seja exportada - principalmente para a China - e que cerca de 54% da produção total seja processada na região.
A produção de carne crescerá 19% na próxima década, com exportações que aumentarão em quase 3 milhões de toneladas no mesmo período, o que representa um crescimento de 31% em relação aos anos de 2015 e 2017, uma expansão quatro vezes maior que nos últimos dez anos.
Três quartos deste crescimento virá do Brasil.
O setor de laticínios regional também crescerá em importância durante a próxima década, quando se espera que o consumo total aumente 18%.
Quanto ao setor de pesca, é prevista uma importante expansão da piscicultura no Brasil e no Chile, com crescimento total da produção de 43%, o que manterá a América Latina como segundo maior produtor mundial de aquicultura depois da Ásia.
Mais da metade deste crescimento (53%) corresponderá a um aumento na produção de cultivos, 39% à pecuária e os 8% restantes à expansão da piscicultura, de acordo com o relatório "Perspectivas Agrícolas 2018-2027" realizado em conjunto pela FAO e pela OCDE e divulgado em Santiago.
Está previsto que a produção total de cultivos na região cresça 1,8% por ano até 2027. Cerca de 60% deste crescimento se deverá a melhorias no rendimento, que aumentará cerca de 11% na próxima década, liderado pelos cultivos de cereais e leguminosas.
O relatório ainda projeta que o uso agrícola da terra na região se expandirá em cerca de 11 milhões de hectares.
O cultivo de soja representará aproximadamente 62% da expansão da área cultivada na região. Neste sentido, se prevê que o Paraguai expanda significativamente sua área de cultivo de soja, enquanto o Brasil fará o chamado cultivo múltiplo, ou seja, soja e milho em um mesmo terreno.
Espera-se mesmo assim que cerca de 46% da produção de soja seja exportada - principalmente para a China - e que cerca de 54% da produção total seja processada na região.
A produção de carne crescerá 19% na próxima década, com exportações que aumentarão em quase 3 milhões de toneladas no mesmo período, o que representa um crescimento de 31% em relação aos anos de 2015 e 2017, uma expansão quatro vezes maior que nos últimos dez anos.
Três quartos deste crescimento virá do Brasil.
O setor de laticínios regional também crescerá em importância durante a próxima década, quando se espera que o consumo total aumente 18%.
Quanto ao setor de pesca, é prevista uma importante expansão da piscicultura no Brasil e no Chile, com crescimento total da produção de 43%, o que manterá a América Latina como segundo maior produtor mundial de aquicultura depois da Ásia.
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