Irã está tomado de protestos, diz Trump
Washington, 17 Jul 2018 (AFP) - O presidente Donald Trump disse, na segunda-feira (17), que explodiram manifestações contra o governo do Irã desde que os Estados Unidos abandonaram o acordo nuclear e garantiu que Washington apoia esses protestos.
Questionado após sua reunião com o presidente russo, Vladimir Putin, em Helsinque, Trump disse que Moscou apoia esse acordo, porque tem negócios com o governo de Teerã.
"Não é bom para nós, ou para o mundo, mas há distúrbios em todas suas cidades", disse Trump à Fox News.
"A inflação disparou e passou o teto. E não é que se queria prejudicar ninguém, mas esse regime não quer que o povo saiba que estamos 100% do lado deles", afirmou.
"Estão tendo grandes protestos em todo país, talvez como nunca tenha acontecido antes. E surgiram batalhas desde que acabei com esse acordo. Vamos ver o que acontece", acrescentou.
Apesar das objeções de aliados, Trump retirou os Estados Unidos do acordo firmado em 2015 entre Irã e as principais potências mundiais.
Trump voltou a impor sanções que haviam sido suspensas em troca de controles sobre os programas nucleares de Irã. Agora, a decisão de Trump impede muitas companhias de negociarem com Teerã.
O governo iraniano se mostra desafiador, afirmando que Trump ficou isolado.
"A ilegal lógica dos Estados Unidos não é apoiada por nenhuma das organizações internacionais", disse o presidente Hassan Rouhani neste fim de semana.
A economia iraniana já sentiu o impacto da decisão americana. A inflação disparou e, nos últimos seis meses, a moeda se desvalorizou 50% em relação ao dólar, deflagrando greves inéditas.
Embora não haja protestos em massa, houve pequenas manifestações nas últimas semanas.
Questionado após sua reunião com o presidente russo, Vladimir Putin, em Helsinque, Trump disse que Moscou apoia esse acordo, porque tem negócios com o governo de Teerã.
"Não é bom para nós, ou para o mundo, mas há distúrbios em todas suas cidades", disse Trump à Fox News.
"A inflação disparou e passou o teto. E não é que se queria prejudicar ninguém, mas esse regime não quer que o povo saiba que estamos 100% do lado deles", afirmou.
"Estão tendo grandes protestos em todo país, talvez como nunca tenha acontecido antes. E surgiram batalhas desde que acabei com esse acordo. Vamos ver o que acontece", acrescentou.
Apesar das objeções de aliados, Trump retirou os Estados Unidos do acordo firmado em 2015 entre Irã e as principais potências mundiais.
Trump voltou a impor sanções que haviam sido suspensas em troca de controles sobre os programas nucleares de Irã. Agora, a decisão de Trump impede muitas companhias de negociarem com Teerã.
O governo iraniano se mostra desafiador, afirmando que Trump ficou isolado.
"A ilegal lógica dos Estados Unidos não é apoiada por nenhuma das organizações internacionais", disse o presidente Hassan Rouhani neste fim de semana.
A economia iraniana já sentiu o impacto da decisão americana. A inflação disparou e, nos últimos seis meses, a moeda se desvalorizou 50% em relação ao dólar, deflagrando greves inéditas.
Embora não haja protestos em massa, houve pequenas manifestações nas últimas semanas.
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