Partido do governo debate possível desmonte de controles econômicos na Venezuela
Caracas, 28 Jul 2018 (AFP) - O partido do governo venezuelano iniciou neste sábado em Caracas um congresso que irá discutir a possível eliminação de controles da economia que, segundo analistas, geraram a grave crise que fez disparar a pobreza e levou centenas de milhares a emigrar.
A instalação do fórum do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), que acontece a cada quatro anos e será concluído na próxima segunda-feira, acontece em meio a uma guerra verbal entre o presidente Nicolás Maduro e dirigentes do chavismo, que pediram uma flexibilização da política intervencionista do Estado.
O ministro da Educação, Elías Jaua, da direção nacional do PSUV, confirmou que serão discutidos dois temas sensíveis: o regime cambial, uma vez que o Estado monopoliza as divisas desde 2003, e o preço da gasolina, a mais barata do mundo.
Enquanto o governo controla as divisas da economia, dependente de importações e em grave crise - com escassez de alimentos e remédios - o mercado negro marca o preço de vários produtos básicos.
As distorsões são abundantes: com 1 dólar pode-se comprar mais de 3 milhões de litros de gasolina, mas todo o resto é muito caro devido à hiperinflação, que poderia fechar o ano em 1.000.000%, segundo o FMI.
O primeiro vice-presidente do PSUV, Diosdado Cabello, advertiu, no entanto, que o governo irá manter as políticas socialistas. "Nossa proposta é o socialismo do comandante Hugo Chávez", sentenciou.
Dirigentes do chavismo pediram um giro econômico, gerando a reação de Maduro, que atribui a crise a uma guerra econômica promovida pelos Estados Unidos para tentar derrubá-lo.
A instalação do fórum do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), que acontece a cada quatro anos e será concluído na próxima segunda-feira, acontece em meio a uma guerra verbal entre o presidente Nicolás Maduro e dirigentes do chavismo, que pediram uma flexibilização da política intervencionista do Estado.
O ministro da Educação, Elías Jaua, da direção nacional do PSUV, confirmou que serão discutidos dois temas sensíveis: o regime cambial, uma vez que o Estado monopoliza as divisas desde 2003, e o preço da gasolina, a mais barata do mundo.
Enquanto o governo controla as divisas da economia, dependente de importações e em grave crise - com escassez de alimentos e remédios - o mercado negro marca o preço de vários produtos básicos.
As distorsões são abundantes: com 1 dólar pode-se comprar mais de 3 milhões de litros de gasolina, mas todo o resto é muito caro devido à hiperinflação, que poderia fechar o ano em 1.000.000%, segundo o FMI.
O primeiro vice-presidente do PSUV, Diosdado Cabello, advertiu, no entanto, que o governo irá manter as políticas socialistas. "Nossa proposta é o socialismo do comandante Hugo Chávez", sentenciou.
Dirigentes do chavismo pediram um giro econômico, gerando a reação de Maduro, que atribui a crise a uma guerra econômica promovida pelos Estados Unidos para tentar derrubá-lo.
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