China enviará negociador aos EUA por questão comercial
Pequim, 16 Ago 2018 (AFP) - A China enviará um negociador aos Estados Unidos no final de agosto para retomar as conversações comerciais, anunciou nesta quinta-feira o ministério chinês do Comércio, no momento em que cresce a tensão entre os dois países.
O vice-ministro do Comércio, Wang Shouwen, se encontrará com o subsecretário americano do Tesouro encarregado de Assuntos Internacionais, David Malpass, a convite dos Estados Unidos, precisou o ministério em Pequim.
"A parte chinesa reafirma sua rejeição ao unilateralismo e às práticas de protecionismo comercial, e que não aceita qualquer medida unilateral de restrição comercial", explicou o ministério.
"A China saúda o diálogo e a comunicação sobre a base da reciprocidade, da igualdade e da integridade".
O secretário americano do Comércio, Wilbur Ross, se reuniu em junho, em Pequim, com o vice-premier chinês, Liu He, para abordar questões comerciais, mas o encontro não contribuiu para reduzir as tensões e os Estados Unidos impuseram, no início de julho, tarifas punitivas sobre 34 bilhões de dólares em bens importados da China, que retaliou.
As autoridades chinesas anunciaram em 6 de julho medidas de represália contra importações procedentes dos Estados Unidos totalizando 34 bilhões de dólares, envolvendo especialmente carne de porco e soja, e em 8 de agosto acrescentaram mais 16 bilhões (incluindo carvão, instrumentos médicos e resíduos).
A Casa Branca se dispõe a aplicar, na próxima semana, mais taxas aduaneiras, sobre 16 bilhões de dólares em bens chineses.
"É difícil dizer que frutos darão estas discussões, mas é um sinal positivo o fato de que os países aceitem uma forma de compromisso", declarou à AFP Makoto Sengoku, analista do Tokai Tokyo Research Institute.
"Não se reuniriam sem estar determinados a solucionar" o problema.
Os responsáveis chineses afirmam que as tarifas ainda não tiveram impacto sobre a economia, já que suas exportações cresceram mais que o previsto, mas analistas consideram que o efeito desta guerra comercial ficará evidente em agosto.
lld-lth/lr
O vice-ministro do Comércio, Wang Shouwen, se encontrará com o subsecretário americano do Tesouro encarregado de Assuntos Internacionais, David Malpass, a convite dos Estados Unidos, precisou o ministério em Pequim.
"A parte chinesa reafirma sua rejeição ao unilateralismo e às práticas de protecionismo comercial, e que não aceita qualquer medida unilateral de restrição comercial", explicou o ministério.
"A China saúda o diálogo e a comunicação sobre a base da reciprocidade, da igualdade e da integridade".
O secretário americano do Comércio, Wilbur Ross, se reuniu em junho, em Pequim, com o vice-premier chinês, Liu He, para abordar questões comerciais, mas o encontro não contribuiu para reduzir as tensões e os Estados Unidos impuseram, no início de julho, tarifas punitivas sobre 34 bilhões de dólares em bens importados da China, que retaliou.
As autoridades chinesas anunciaram em 6 de julho medidas de represália contra importações procedentes dos Estados Unidos totalizando 34 bilhões de dólares, envolvendo especialmente carne de porco e soja, e em 8 de agosto acrescentaram mais 16 bilhões (incluindo carvão, instrumentos médicos e resíduos).
A Casa Branca se dispõe a aplicar, na próxima semana, mais taxas aduaneiras, sobre 16 bilhões de dólares em bens chineses.
"É difícil dizer que frutos darão estas discussões, mas é um sinal positivo o fato de que os países aceitem uma forma de compromisso", declarou à AFP Makoto Sengoku, analista do Tokai Tokyo Research Institute.
"Não se reuniriam sem estar determinados a solucionar" o problema.
Os responsáveis chineses afirmam que as tarifas ainda não tiveram impacto sobre a economia, já que suas exportações cresceram mais que o previsto, mas analistas consideram que o efeito desta guerra comercial ficará evidente em agosto.
lld-lth/lr
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.