EI reivindica ataque contra sede da petroleira nacional líbia em Trípoli
Trípoli, 11 Set 2018 (AFP) - O grupo extremista Estado Islâmico (EI) reivindicou nesta terça-feira (11) o ataque suicida contra a sede da Companhia Nacional de Petróleo (NOC) na segunda-feira em Trípoli, que deixou dois mortos, segundo o centro americano de vigilância de grupos islamitas e extremistas Site.
Em um comunicado, o grupo extremista indicou que três de seus "soldados" realizaram o ataque contra "os interesses de (...) tiranos na Líbia leais aos cruzados", indicou o Site.
"As jazidas de petróleo que (beneficiam os) cruzados e seus projetos na Líbia são alvos legítimos para os mujahidin", acrescentou o EI, afirmando que os autores do ataque morreram.
Os serviços de segurança líbios indicaram na segunda-feira que dois homens-bomba detonaram sua carga explosiva no prédio do NOC, sem dar detalhes sobre o destino do terceiro agressor.
O atentado causou duas mortes e deixou 10 feridos entre os funcionários da empresa, segundo o Ministério da Saúde.
O ataque foi executado contra um setor estratégico e vital que fornece à Líbia mais de 95% de sua renda.
Isso ocorre quatro meses após outra agressão contra a Alta Comissão Eleitoral em Trípoli, também reivindicada pelo grupo EI e que deixou 14 mortos.
O grupo EI aproveitou o caos que reina na Líbia desde a queda do ditador Muammar Kadhaffi em 2011 para se estabelecer no país, onde reivindicou vários ataques nos últimos anos.
Apesar da perda de seu principal reduto de Sirte (nordeste) em dezembro de 2016, o grupo extremista permanece ativo no centro e no sul da Líbia e tem "células adormecidas" no norte, segundo analistas.
bur-ila/vl/bc/eg/cb
Em um comunicado, o grupo extremista indicou que três de seus "soldados" realizaram o ataque contra "os interesses de (...) tiranos na Líbia leais aos cruzados", indicou o Site.
"As jazidas de petróleo que (beneficiam os) cruzados e seus projetos na Líbia são alvos legítimos para os mujahidin", acrescentou o EI, afirmando que os autores do ataque morreram.
Os serviços de segurança líbios indicaram na segunda-feira que dois homens-bomba detonaram sua carga explosiva no prédio do NOC, sem dar detalhes sobre o destino do terceiro agressor.
O atentado causou duas mortes e deixou 10 feridos entre os funcionários da empresa, segundo o Ministério da Saúde.
O ataque foi executado contra um setor estratégico e vital que fornece à Líbia mais de 95% de sua renda.
Isso ocorre quatro meses após outra agressão contra a Alta Comissão Eleitoral em Trípoli, também reivindicada pelo grupo EI e que deixou 14 mortos.
O grupo EI aproveitou o caos que reina na Líbia desde a queda do ditador Muammar Kadhaffi em 2011 para se estabelecer no país, onde reivindicou vários ataques nos últimos anos.
Apesar da perda de seu principal reduto de Sirte (nordeste) em dezembro de 2016, o grupo extremista permanece ativo no centro e no sul da Líbia e tem "células adormecidas" no norte, segundo analistas.
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