Chile e Brasil querem concluir acordo comercial antes do fim do ano
Santiago, 14 Set 2018 (AFP) - Chile e Brasil esperam concluir um acordo de livre-comércio antes do fim do ano, anunciaram nesta sexta-feira autoridades chilenas, enquanto as negociações avançam em Brasília.
Segundo a chancelaria chilena, os negociadores já concluíram os capítulos de política de concorrência, micro, pequena e média empresa, boas práticas regulatórias, cadeias regionais e globais de valor, telecomunicações, comércio e gênero.
O acordo que os dois países estão negociando e que esperam que fique pronto até o fim do ano "vai conter novas disciplinas" e "será um apoio ao Acordo de Complementação Econômica 35, que regula o comércio entre o Chile e os países do Mercosul (inclusive Brasil), e que tem tarifa zero para toda a lista de produtos", aponta a chancelaria em nota.
Os dois países estão discutindo a eliminação dos custos de roaming telefônico, como ocorreu com a Argentina, segundo o jornal La Tercera, que cita o negociador-chefe do Chile, Felipe Lopeandía, que destaca que ambos os países estão interessados em gerar esse benefício e só precisariam acertar os detalhes para concretizá-lo.
Para Lopeandía, "é necessário levar a relação bilateral a outro nível com a incorporação de questões inclusivas, como questões de gênero, ambientais e trabalhistas".
Após a rodada de negociações "frutífera" nos últimos três dias em Brasília, a próxima rodada ocorrerá em Santiago de 16 a 19 de outubro.
Juntamente com a agenda bilateral, o Chile e o Brasil estão avançando no fortalecimento dos laços, por meio da Aliança do Pacífico e do Mercosul.
Entre janeiro e julho deste ano, o Chile e o Brasil registraram uma troca comercial de 5.836 bilhões de dólares, 20% a mais que no mesmo período de 2017.
As exportações chilenas totalizaram 2.016 bilhões de dólares, e as importações daquele país chegaram a 3.820 bilhões.
Segundo a chancelaria chilena, os negociadores já concluíram os capítulos de política de concorrência, micro, pequena e média empresa, boas práticas regulatórias, cadeias regionais e globais de valor, telecomunicações, comércio e gênero.
O acordo que os dois países estão negociando e que esperam que fique pronto até o fim do ano "vai conter novas disciplinas" e "será um apoio ao Acordo de Complementação Econômica 35, que regula o comércio entre o Chile e os países do Mercosul (inclusive Brasil), e que tem tarifa zero para toda a lista de produtos", aponta a chancelaria em nota.
Os dois países estão discutindo a eliminação dos custos de roaming telefônico, como ocorreu com a Argentina, segundo o jornal La Tercera, que cita o negociador-chefe do Chile, Felipe Lopeandía, que destaca que ambos os países estão interessados em gerar esse benefício e só precisariam acertar os detalhes para concretizá-lo.
Para Lopeandía, "é necessário levar a relação bilateral a outro nível com a incorporação de questões inclusivas, como questões de gênero, ambientais e trabalhistas".
Após a rodada de negociações "frutífera" nos últimos três dias em Brasília, a próxima rodada ocorrerá em Santiago de 16 a 19 de outubro.
Juntamente com a agenda bilateral, o Chile e o Brasil estão avançando no fortalecimento dos laços, por meio da Aliança do Pacífico e do Mercosul.
Entre janeiro e julho deste ano, o Chile e o Brasil registraram uma troca comercial de 5.836 bilhões de dólares, 20% a mais que no mesmo período de 2017.
As exportações chilenas totalizaram 2.016 bilhões de dólares, e as importações daquele país chegaram a 3.820 bilhões.
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