Trump, filhos e empresa são processados por propaganda enganosa
Nova York, 30 Out 2018 (AFP) - O presidente americano, Donald Trump, três de seus filhos e sua empresa foram processados ante a Justiça nesta segunda-feira (29) em Nova York por promover uma companhia de marketing com promessas enganosas em troca de dinheiro, segundo os querelantes.
Os quatro autores do processo, cujos nomes não foram revelados, pedem a um tribunal federal de Manhattan que autorize uma ação coletiva que permita a outros afetados unir-se a eles, segundo o documento consultado pela AFP.
Acusam Trump, seus filhos Donald Jr, Ivanka e Erick, e a Organização Trump de ter promovido a empresa de marketing direto ACN prometendo rendas que nunca se materializaram.
Em suas mensagens promocionais, Trump estimulava as pessoa a se unirem à rede de vendedores individuais da ACN. Os quatro querelantes, que atacam Trump na Justiça, dizem que se uniram a essa rede, mas, ao invés de ganharem dinheiro como prometido, tiveram gastos.
Construído com base em um modelo comparável ao da Tupperware ou Herbalife, com os vendedores que trabalham em casa, a ACN é intermediária de vários serviços, sobretudo de telefonia e conexão à Internet.
De acordo com o processo, embora Trump tenha assegurado que não promovia a ACN "pelo dinheiro", teria recebido "pagamentos secretos" de "milhões de dólares" por seus serviços entre 2005 e 2015.
Para os querelantes, as práticas de Trump, de seus três filhos e de sua empresa são "contrárias à ética, opressivas e inescrupulosas".
Contactada pela AFP, a Organização Trump não comentou as informações.
A ACN indicou que Trump foi um embaixador remunerado da empresa desde 2006 até o anúncio da sua candidatura à Presidência em 2015.
A empresa também defendeu um modelo que, segundo ela, emprega 18,6 milhões de pessoas nos Estados Unidos e faturou 35 bilhões de dólares em vendas anuais.
Trump é questionado por seu envolvimento de 2009 a 2011 na Trump Network, uma empresa de marketing direto que vendia diversos produtos que supostamente melhoravam a saúde de seus clientes, sobretudo vitaminas.
É acusado de ter apresentado a empresa como se ela pertencesse a ele, quando só estava vinculado a ela por meio de um acordo que permitia ao grupo utilizar seu nome.
Se desligou dela em 2011, ao constatar que as vendas estavam caindo.
O presidente também foi processado ante a Justiça por sua gestão da Trump University, um programa de formação. Acusado de propaganda enganosa, concluiu um acordo amigável com as vítimas e aceitou pagar 25 milhões de dólares em indenizações.
Os quatro autores do processo, cujos nomes não foram revelados, pedem a um tribunal federal de Manhattan que autorize uma ação coletiva que permita a outros afetados unir-se a eles, segundo o documento consultado pela AFP.
Acusam Trump, seus filhos Donald Jr, Ivanka e Erick, e a Organização Trump de ter promovido a empresa de marketing direto ACN prometendo rendas que nunca se materializaram.
Em suas mensagens promocionais, Trump estimulava as pessoa a se unirem à rede de vendedores individuais da ACN. Os quatro querelantes, que atacam Trump na Justiça, dizem que se uniram a essa rede, mas, ao invés de ganharem dinheiro como prometido, tiveram gastos.
Construído com base em um modelo comparável ao da Tupperware ou Herbalife, com os vendedores que trabalham em casa, a ACN é intermediária de vários serviços, sobretudo de telefonia e conexão à Internet.
De acordo com o processo, embora Trump tenha assegurado que não promovia a ACN "pelo dinheiro", teria recebido "pagamentos secretos" de "milhões de dólares" por seus serviços entre 2005 e 2015.
Para os querelantes, as práticas de Trump, de seus três filhos e de sua empresa são "contrárias à ética, opressivas e inescrupulosas".
Contactada pela AFP, a Organização Trump não comentou as informações.
A ACN indicou que Trump foi um embaixador remunerado da empresa desde 2006 até o anúncio da sua candidatura à Presidência em 2015.
A empresa também defendeu um modelo que, segundo ela, emprega 18,6 milhões de pessoas nos Estados Unidos e faturou 35 bilhões de dólares em vendas anuais.
Trump é questionado por seu envolvimento de 2009 a 2011 na Trump Network, uma empresa de marketing direto que vendia diversos produtos que supostamente melhoravam a saúde de seus clientes, sobretudo vitaminas.
É acusado de ter apresentado a empresa como se ela pertencesse a ele, quando só estava vinculado a ela por meio de um acordo que permitia ao grupo utilizar seu nome.
Se desligou dela em 2011, ao constatar que as vendas estavam caindo.
O presidente também foi processado ante a Justiça por sua gestão da Trump University, um programa de formação. Acusado de propaganda enganosa, concluiu um acordo amigável com as vítimas e aceitou pagar 25 milhões de dólares em indenizações.
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