Reino Unido prorroga mecanismo de desemprego parcial até junho
O governo britânico anunciou hoje a prorrogação do mecanismo de desemprego parcial e pagamento de salários até junho.
O objetivo é impedir demissões em empresas afetadas pelas medidas para conter a pandemia da covid-19.
O ministro das Finanças, Rishi Sunak, informou em nota que pode estender o prazo ainda mais, se necessário, "para proteger milhões de empregos".
A decisão é anunciada um dia após o governo decretar a extensão do confinamento por mais três semanas.
O mecanismo de desemprego parcial foi anunciado inicialmente por três meses, de março a maio.
A medida prevê que o governo assuma o pagamento de 80% dos salários, até 2.500 libras (cerca de 2.800 euros, cerca de US $ 3.100), para empresas que aderirem ao sistema.
Também atende a uma solicitação dos empregadores, representados pela confederação CBI, que alertou que se não houvesse aumento do prazo, muitas demissões seriam inevitáveis e imediatas.
Empresas com mais de 100 funcionários devem respeitar um aviso prévio de 45 dias para discutir demissões com os sindicatos. Se o mecanismo expirasse no final de maio, essas negociações poderiam iniciar a partir deste sábado.
Um estudo do Escritório Nacional de Estatística (ONS) revelou nesta quinta-feira que as companhias colocaram em média 21% de seus funcionários em desemprego parcial por duas semanas, até 5 de abril.
O pagamento de salários, que custará caro às contas públicas, é uma das principais disposições do plano de apoio econômico durante a pandemia.
O governo também garantiu empréstimos a empresas no valor de 330 bilhões de libras (380 bilhões de euros, 413 bilhões de dólares). Estes recursos serão destinados a pequenas e grandes corporações.
O objetivo é amortizar o enorme impacto econômico da pandemia da covid-19, que poderia representar um retrocesso de 13% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2020, segundo o organismo oficial OBR.
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