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Bolsa de Moscou reabre após fechamento de um mês

Em 24 de fevereiro, quando as tropas russas entraram na Ucrânia, a Bolsa de Moscou desabou 30% - Getty Images/Bloomberg Creative
Em 24 de fevereiro, quando as tropas russas entraram na Ucrânia, a Bolsa de Moscou desabou 30% Imagem: Getty Images/Bloomberg Creative

24/03/2022 07h19Atualizada em 24/03/2022 10h10

O mercado de ações foi parcialmente retomado nesta quinta-feira (24) na Bolsa de Moscou, depois de passar um mês fechado, uma reabertura muito controlada após as sanções sem precedentes impostas pelos países ocidentais devido à ofensiva da Rússia na Ucrânia.

Durante a reabertura parcial, com pouco mais de 30 ações disponíveis, o índice Moex, denominado em rublos, avançava 10%, enquanto o índice RTS, em dólares, recuava 4%.

Em 24 de fevereiro, quando as tropas russas entraram na Ucrânia, a Bolsa de Moscou desabou 30% e 190 bilhões de dólares evaporaram do mercado em um dia.

No dia seguinte, a Bolsa decidiu suspender a maioria de suas atividades.

Na segunda-feira, a Bolsa iniciou uma reabertura progressiva, retomando as primeiras negociações de títulos governamentais.

Nesta quinta-feira foram propostas as ações de 33 grupos, incluindo grandes empresas que são alvos de sanções internacionais, como os grandes bancos Sberbank e VTB.

As autoridades adotaram medidas para que a retomada desta quinta-feira não fosse muito brusca e esperavam uma conjuntura favorável para as matérias-primas. Também dedicaram uma quantidade considerável de recursos para apoiar o mercado e proibiram as transações com investidores estrangeiros, em um primeiro momento.

"A Rússia indicou claramente que destinaria recursos governamentais para apoiar artificialmente as ações das empresas na Bolsa. Não é um mercado verdadeiro, nem um modelo duradouro, o que apenas ressalta o isolamento russo", afirmou o diretor adjunto para Segurança Nacional da Casa Branca, Daleep Singh.