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Senado dos EUA confirma indicado de Biden para posto-chave no Fed

Plenário do Senado dos EUA - Handout .
Plenário do Senado dos EUA Imagem: Handout .

13/07/2022 19h46Atualizada em 13/07/2022 19h59

O Senado dos Estados Unidos confirmou, nesta quarta-feira (13), o indicado do presidente Joe Biden para ocupar o cargo-chave responsável por supervisionar os bancos no Federal Reserve (Fed, banco central), um papel essencial para a política fiscal americana.

Com 66 votos a 28, foi aprovado o nome de Michael Barr, ex-funcionário do Tesouro e que trabalhou na reforma bancária e na criação da agência de proteção ao consumidor quando despontava a crise financeira global de 2008.

Seu mandato como vice-presidente de supervisão do Fed vai durar quatro anos.

Durante sua audiência de nomeação, Barr enfatizou seu compromisso para tentar frear a inflação elevada e assegurar a recuperação da economia americana.

Também diminuiu a relevância da influência do banco central nas políticas de mudança climática, uma questão que torpedeou a primeira opção do presidente Biden para o cargo.

Barr foi nomeado em abril depois que senadores republicanos bloquearam uma votação para Sarah Bloom Raskin, que foi duramente criticada por aqueles que a consideravam hostil à indústria petroleira.

A primeira indicada por Biden retirou seu nome em março, depois que um senador democrata chave anunciou que não a apoiaria.

A oposição a Bloom Raskin ajudou a retardar os esforços de Biden para preencher a vaga em um momento em que os responsáveis pela política monetária lutavam contra uma inflação que não se via há 40 anos.

A primeira economia mundial tem sofrido os efeitos da pandemia de covid-19 e da guerra na Ucrânia, que têm provocado o aumento dos preços e ameaçado piorar os problemas atuais na cadeia de abastecimento.

O combalido mercado de trabalho tem provocado cortes de vagas e o subsequente aumento de salários, aumentando a pressão sobre a inflação.

No mês passado, o Fed adotou um aumento de taxas de juros de três quartos de ponto percentual, o maior em quase 30 anos, e os economistas preveem possíveis aumentos similares no fim deste mês.

Barr ocupará o último cargo vago da junta de sete postos do Fed.