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American Express segue Visa e Mastercard e suspende atividades na Rússia

Segundo a empresa, a medida se deve ao "injustificado" ataque de Moscou contra a Ucrânia. Decisão vale também se estende para Belarus - Kai Pfaffenbach/Reuters
Segundo a empresa, a medida se deve ao "injustificado" ataque de Moscou contra a Ucrânia. Decisão vale também se estende para Belarus Imagem: Kai Pfaffenbach/Reuters

06/03/2022 15h57

Após Mastercard e Visa, a bandeira de cartões de crédito American Express anunciou neste domingo (6) a suspensão de suas atividades na Rússia. Segundo a multinacional, a medida se deve ao "injustificado" ataque de Moscou contra a Ucrânia e também se estende para Belarus, cujo regime é aliado de Vladimir Putin.

As empresas americanas Mastercard e Visa, líderes mundiais em pagamentos por cartão, anunciaram neste sábado (5) a suspensão de suas operações na Rússia, seguindo o exemplo já adotado por outras multinacionais ocidentais.

A medida se deve às sanções econômicas impostas pelos Estados Unidos contra o regime de Vladimir Putin por causa da invasão à Ucrânia. "Dada a natureza sem precedentes do conflito e a incerteza no ambiente econômico, decidimos suspender nossa rede de serviços na Rússia", diz um comunicado da Mastercard.

Já a Visa afirmou que vai trabalhar com seus "clientes e parceiros na Rússia para interromper todas as transações nos próximos dias". Com isso, cartões emitidos por bancos russos com essas duas bandeiras não vão mais funcionar fora do país, enquanto aqueles emitidos no exterior não poderão ser usados na Rússia.

"Fomos forçados a agir após a invasão não-provocada da Ucrânia pela Rússia e os eventos inaceitáveis que testemunhamos", reforçou o CEO da Visa, Al Kelly.

Por sua vez, o Banco Central russo minimizou a suspensão e disse que cartões emitidos no país continuarão funcionando normalmente no território da federação - os pagamentos na Rússia são feitos por meio de um sistema nacional que não depende de plataformas estrangeiras.

Já o Sberbank, maior banco da Rússia, e outras instituições financeiras locais negociam para emitir cartões por meio da rede chinesa UnionPay. O objetivo das sanções ocidentais é estrangular economicamente o regime de Vladimir Putin e dificultar o financiamento da guerra na Ucrânia.