Cinco coisas que vão dar o que falar hoje
(Bloomberg) - As bolsas despencaram, os yields de bonds caíram e o petróleo está em baixa. Eis alguns dos assuntos que vão dar o que falar nos mercados nesta manhã.
Queda das bolsas
Os mercados acionários do mundo inteiro estão despencando. As bolsas japonesas afundaram em um mercado pessimista, as ações chinesas em Hong Kong caíram para o pior nível desde 2007, as bolsas de mercados emergentes atingiram o valor mais baixo em seis anos e as europeias chegaram ao patamar mais baixo em treze meses. Os futuros dos EUA também estão recuando.
Aumento dos bonds
Os títulos do Tesouro dos EUA subiram e reduziram o yield sobre a nota de referência com vencimento em dez anos para a taxa mais baixa desde outubro, pois os investidores procuraram a segurança da dívida soberana diante da propagação da queda de bolsas. Os futuros dos bunds alemães com vencimento em dez anos atingiram uma alta recorde, pois a dívida soberana europeia também avançou. A grande exceção no rali de bonds da zona do euro é a Itália, cuja dívida caiu pela preocupação cada vez maior com a saúde do sistema bancário italiano.
Petróleo em baixa
O Brent caiu para menos de US$ 28 por barril pela segunda vez nesta semana, o que contribuiu para que o rublo russo atingisse um valor mínimo recorde frente ao dólar. Às 11h10, horário de Londres, os futuros do Brent eram negociados a US$ 28,13 por barril e os do West Texas Intermediate estavam a US$ 27,64. Projeta-se que os dados dos estoques dos EUA mostrem um aumento de 2,75 milhões de barris quando forem publicados amanhã.
Ligações cambiais sob pressão
Duas ligações cambiais começaram a sofrer cada vez mais pressão nos últimos dias. As autoridades da Arábia Saudita agiram nesta manhã para frear a maré de operadores que apostam contra a ligação do rial ao dólar americano ao banir as opções locais de futuros do rial. Esses futuros tinham dado um salto para o valor mais alto em pelo menos duas décadas. Em Hong Kong, os futuros locais em dólares afundaram para o valor mais baixo desde 1999, o que empurrou as taxas de créditos interbancários para o valor mais alto em sete anos. O chefe da Autoridade Monetária de Hong Kong, Norman Chen, reiterou na segunda-feira o compromisso de manter o sistema de ligações cambiais.
Juros do Canadá
Às 10 horas, horário de Nova York, o Banco do Canadá publicará sua decisão sobre as taxas de juros. Os economistas e os mercados estão divididos em relação a se haverá ou não uma redução para 0,25 por cento. O colapso das commodities prejudicou duramente a moeda canadense nos últimos meses e os analistas projetam que ela vai continuar caindo.
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