Cinco coisas que vão dar o que falar hoje
(Bloomberg) - A libra esterlina caiu, as bolsas subiram e os lucros do HSBC foram uma grande decepção. Eis alguns dos assuntos que vão dar o que falar nos mercados nesta manhã.
Queda da libra esterlina
No domingo, o prefeito de Londres e queridinho dos eleitores conservadores, Boris Johnson, anunciou que faria campanha para que o Reino Unido abandone a União Europeia no referendo de junho. A libra registrou o maior recuo desde 2010 no trading desta manhã, com uma queda de pelo menos 1,2 por cento frente a todas as outras moedas de importância. Às 11h38 em Londres, a moeda recuava 2 por cento, para US$ 1,4120.
Bolsas em alta
Os mercados subiram ontem à noite na Ásia, com um avanço de 0,7 por cento do MSCI Asia Pacific Index. As ações do Shanghai Composite Index chegaram ao nível mais alto em um mês após uma reorganização da diretoria do órgão regulador dos mercados chineses. Na Europa, o Stoxx 600 Index registrava uma alta de 1,5 por cento às 10h50, horário de Londres, e o FTSE 100 ganhava 1,2 por cento, avanços encabeçados pelas ações de companhias mineradoras. Os futuros do S&P cresceram 1,4 por cento.
Decepção no HSBC
O HSBC Holdings registrou uma perda inesperada antes de impostos de US$ 858 milhões, muito abaixo das expectativas de lucro de US$ 1,9 bilhão dos analistas. As ações do banco chegaram a cair 5,4 por cento no trading em Londres e recuavam 3,3 por cento às 11 horas, horário local. A decepção com os lucros não é o único problema enfrentado pelo banco, que também anunciou que aumentou o número de funcionários que ganham mais de 1 milhão de euros (US$ 1,1 milhão) para 453. O órgão regulador de títulos dos EUA disse que está investigando as práticas de contratação da companhia na região Ásia-Pacífico. A investigação se refere ao fato de o banco contratar pessoas com vínculos estreitos com p governo. O HSBC disse que "é impraticável neste momento que o HSBC projete a resolução deste assunto, inclusive o momento ou qualquer possível impacto para o HSBC, que poderia ser importante".
PMI da Europa
A Markit Economics publicou seu Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) para a zona euro, que mostrou que o índice composto caiu de 53,6 pontos para 52,7 em fevereiro, abaixo das expectativas de 53,3 em uma pesquisa com economistas feita pela Bloomberg. O índice fabril da Markit para a Alemanha caiu para 50,2 pontos neste mês, pouco acima do nível fundamental de 50 que separa a expansão da contração. O enfraquecimento do número alemão também se reflete nos dados sobre investimentos, que mostram que o dispêndio de capital como proporção da produção continua obstinadamente baixo.
Alta das commodities
Os metais industriais estão em alta. O minério de ferro opera acima de US$ 50 por tonelada pela primeira vez desde outubro e o zinco entrou em um bull market ao chegar a aumentar 1,7 por cento, para US$ 1.774 por tonelada. Os futuros do petróleo subiram. O WTI para entrega em março avançou 98 centavos de dólar por barril e estava a US$ 30,62 às 11h20 em Londres. O ouro caiu.
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