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Como escolher o melhor lugar no avião todas as vezes

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Imagem: Getty Images

Eric Rosen

14/12/2016 12h31

(Bloomberg) -- Todd Bliwise é o proprietário e fundador da An Avenue Apart. O sofisticado agente de viagem computa entre 200 mil e 300 mil milhas no ar a cada ano e se especializa em experiências de primeiríssima linha. Ele mora em Nova York, embora talvez seja mais adequado dizer que seu lar é um avião.

Como sempre escolher o lugar certo em um avião:

As pessoas costumam se esquecer de que o sol incidirá diretamente em um dos lados do avião e de que o outro ficará na sombra. Para quem, como eu, gosta de ter um assento com uma janela para o mundo, é importante escolher o lado norte do avião.

No lado sul, a luz do sol incide diretamente e você terá que fechar a janela porque não poderá olhar para fora sem incomodar os outros passageiros. No lado norte, no entanto, especialmente nos meses de inverno do Hemisfério Norte, você verá paisagens incríveis da Europa. Já vi o Polo Norte e até a aurora boreal.

Como transformar um assento executivo em primeira classe:

Caso você tenha vontade de vivenciar uma experiência da primeira classe na classe executiva, ou seja, um atendimento mais atencioso e exclusivo, uma das formas mais fáceis é dizer aos comissários de bordo que você vai esperar algumas horas para jantar.

Faça o pedido de sua refeição antecipadamente, para não correr o risco de ficar sem a opção de sua preferência, mas informe que você está com fome algumas horas depois.

Assim, você terá um atendimento personalizado: a sopa tende a sair diretamente do aquecedor, então estará gostosa e quente, e se você gosta que a carne seja preparada de determinada forma --um pouco mais malpassada, por exemplo--, talvez os comissários possam fazer isso porque sua refeição é a única que está sendo preparada.

Como escolher a melhor mala:

A maioria das pessoas não se dá conta de que embora muitas malas sejam bastante resistentes, elas revelam exatamente tudo pelo que passaram --muitas marcas, após enfrentar 100 mil milhas de viagem, ficam com uma aparência horrível. Gosto de malas que conseguem disfarçar a quantidade de abusos que sofreram.

Por isso uso Tumi para minha bagagem de mão, porque dá para jogá-la embaixo do assento ou nos compartimentos superiores sem que ela revele muitos arranhões --dá para apagar a maioria das marcas com água.

E Briggs & Riley é minha mala preferida; duas das minhas duraram mais de 1,5 milhão de milhas, ou 750 mil cada. O corpo delas é sólido e bonito, e mesmo que seja uma mala de mão, dá para expandi-la caso você tenha feito algumas compras.