Energias renováveis geram empregos para quase 10 mi de pessoas
(Bloomberg) -- A indústria de energia renovável empregava 9,8 milhões de pessoas no ano passado, 1,1% a mais que em 2015, liderada pelo negócio de painéis solares fotovoltaicos, segundo o relatório anual sobre o setor da Agência Internacional para as Energias Renováveis (Irena, na sigla em inglês).
O crescimento perdeu força nos últimos dois anos, enquanto a categoria fotovoltaica solar, com 3,09 milhões de empregos, e o setor eólico mais do que dobraram seus respectivos números de empregados desde 2012, o primeiro ano avaliado, informou a Irena no relatório.
"A natureza dos empregos está mudando um pouco, com mais ênfase no lado de instalação, operação e manutenção", disse Adnan Amin, diretor-geral da Irena, na quarta-feira, em entrevista, em Abu Dhabi. "Não é um crescimento tão rápido quanto o da manufatura, que foi bastante rápido porque o custo da tecnologia estava caindo e porque houve uma enorme explosão de equipamentos."
O número de empregos continuará crescendo nos países em desenvolvimento, especialmente na Ásia, disse ele.
A seguir, alguns destaques do relatório:
Os empregos globais na indústria de energias renováveis aumentaram todos os anos desde 2012, sendo que o setor de painéis solares fotovoltaicos se tornou o maior segmento em empregos totais em 2016.
O setor de painéis solares fotovoltaicos empregava 3,09 milhões de pessoas, seguido pelo de biocombustíveis líquidos, com 1,7 milhão. O setor eólico tinha 1,2 milhão de empregados, um aumento de 7% em relação a 2015.
Os empregos no campo de energias renováveis, excluindo energia hidrelétrica, aumentaram 2,8% no ano passado, para 8,3 milhões de pessoas, sendo que China, Brasil, EUA, Índia, Japão e Alemanha são os mercados líderes em termos de empregos. Os países asiáticos responderam por 62% dos empregos totais em 2016, contra 50% em 2013.
Os empregos no setor de energias renováveis poderiam totalizar 24 milhões em 2030 considerando que mais países estão adotando medidas de combate às mudanças climáticas, afirmou a Irena.
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