Parlamento britânico aponta falta de mulheres no banco central
(Bloomberg) -- A falta de diversidade no Banco da Inglaterra pode forçar o Parlamento a chamar a responsabilidade para si.
Os membros do comitê parlamentar que analisa o Tesouro e o banco central mostraram preocupação com a falta de diversidade em cargos elevados na autoridade monetária. Apesar de ter aprovado as nomeações mais recentes do banco -- homens, em ambos os casos -- nesta semana, o grupo levará em conta o progresso dessa questão no futuro.
O significado disso é que o comitê do Tesouro pode decidir não aprovar uma nomeação para nenhum conselho de políticas do banco central se sentir que não houve esforço suficiente em termos de diversidade para encontrar um candidato.
Isso não obriga o Tesouro britânico -- que faz as nomeações para o banco central -- a escolher uma alternativa, mas poderia gerar uma situação muito embaraçosa. No ano passado, um relatório do comitê afirmando que a vice-presidente Charlotte Hogg não cumpria os requisitos para o cargo a levaram a renunciar.
Os últimos nomeados foram Jonathan Haskel para o comitê de política monetária e Bradley Fried para a presidência da corte de diretores, o órgão governativo do banco central britânico. Nessa audiência de nomeação, Fried reconheceu que o banco precisava se esforçar mais e disse esperar uma lista final mais diversificada de candidatos para substituir Mark Carney, que deverá deixar a presidência no ano que vem.
A presidente do comitê do Tesouro, Nicky Morgan, disse que o lento progresso em direção ao equilíbrio de gênero nos escalões mais altos do Banco da Inglaterra era "decepcionante". O comitê de política monetária, com nove membros, atualmente conta com apenas uma mulher e o comitê de política financeira tem nove membros homens e três mulheres.
A nomeação de Haskel chamou a atenção, em particular, porque ele era o único homem dos cinco candidatos finais, o que levou o Tesouro a confirmar que sua nomeação foi decidida integralmente com base no mérito.
Juntamente com os comentários, Morgan publicou cartas enviadas ao secretário permanente do Tesouro, Tom Scholar, e ao presidente do banco central, Mark Carney, criticando a falta de progresso e pedindo planos de ação.
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