Demanda de empréstimo para Boeing atinge US$ 14 bilhões
A Boeing recebeu ofertas de cerca de US$ 14 bilhões de cerca de 20 bancos para um empréstimo que dará à fabricante de aviões mais flexibilidade financeira para administrar o impacto da crise do jato 737 Max, de acordo com pessoas com conhecimento do assunto.
Em teleconferência hoje, a Boeing afirmou ter recebido compromissos suficientes para uma linha de crédito de US$ 12 bilhões.
"Com base na forte demanda, o tamanho da linha pode exceder esse valor quando a transação for concluída em fevereiro", disse o diretor financeiro da empresa, Greg Smith.
O acordo para o empréstimo deve ser fechado em 6 de fevereiro, disseram as pessoas. O financiamento tinha valor inicial de US$ 10 bilhões, com potencial para aumentar.
Um representante do Citigroup, que lidera o financiamento, não quis comentar. Uma porta-voz da Boeing também não quis fazer comentários.
Na quarta-feira, a Boeing revelou que o custo total dos aviões parados vai superar US$ 18 bilhões quando a despesa para reiniciar a produção ainda este ano for incluída.
A empresa vai registrar baixa contábil antes dos impostos de US$ 2,6 bilhões para compensar companhias aéreas pelo crescente prejuízo causado pela proibição global dos voos, que deve durar até meados do ano. Os custos de produção diferidos também cresceram em US$ 2,6 bilhões, diminuindo o potencial de lucro a longo prazo do jato, disse a Boeing em apresentação hoje. O valor se soma aos mais de US$ 9 bilhões em custos associados ao Max já divulgados.
(Com a colaboração de Jacqueline Poh.)
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