"Vamos triunfar", diz robô de Ruanda em batalha contra vírus
(Bloomberg) -- Depois de implantar com sucesso drones para fazer cumprir medidas de confinamento e conter a propagação do coronavírus, Ruanda agora conta com a ajuda de cinco robôs.
O país africano, que está na vanguarda da adoção de tecnologia no continente, usará robôs fabricados na Bélgica em um centro de tratamento de Covid-19 para medir a temperatura dos pacientes e alertar agentes de segurança quando pessoas não usarem máscaras.
"Tenho sido muito útil em países como Coreia do Sul, Suíça, Países Baixos, Bélgica e China, onde o coronavírus se originou", disse um dos robôs, conhecidos como Zorabots, à equipe médica reunida na unidade Kanyinya na capital Kigali. "Estou ansioso para fazer o mesmo em Ruanda. Juntos, vamos triunfar."
Os robôs também podem fornecer alimentos e outros suprimentos aos pacientes, minimizando o contato com a equipe médica, de acordo com o diretor geral do Centro Biomédico de Ruanda, Sabin Nsanzimana.
Ruanda foi um dos primeiros países africanos a introduzir um sistema de cartão inteligente para ônibus urbanos e implantar drones para a entrega de medicamentos. Hoje, drones equipados com alto-falantes sobrevoam as ruas da cidade para transmitir medidas de combate ao vírus, uma estratégia pioneira da China e usada da Índia ao Reino Unido.
R2D2
Os Zorabots são fabricados por uma empresa belga homônima que fornece uma variedade de modelos com nomes como Mario e Pepper para os setores de varejo e hotelaria. O robô médico é baseado no robô Nao, originalmente projetado pela japonesa Softbank Robotics.
Zora é "bonito, tem olhos bonitos e pode ver muito bem", diz a empresa sobre o robô em forma humanoide em seu site. Seus fundadores, Fabrice Goffin e Tommy Deblieck, disseram que foram inspirados pela série Star Wars e seu personagem robô R2D2.
Ruanda tem 308 casos confirmados de Covid-19, sem mortes registradas até o momento.
©2020 Bloomberg L.P.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.