Entra em vigor parte comercial de acordo de associação entre UE e Ucrânia
Bruxelas, 1 jan (EFE).- A parte comercial do acordo de associação entre a União Europeia (UE) e a Ucrânia, assinado em junho de 2014, entrou em vigor nesta sexta-feira, apesar do descontentamento da Rússia pela integração econômica da Ucrânia no clube comunitário e depois de várias reuniões com Moscou para esclarecer suas dúvidas.
O resto do acordo de associação entre as partes já está em vigor desde novembro de 2014.
A aplicação do acordo para a criação de uma profunda e completa Área de Livre-Comércio (DCFTA) entre a UE e a Ucrânia é um marco na relação bilateral, já que oferece benefícios econômicos para ambos e para o entorno, destacou a Comissão Europeia (CE) em comunicado.
Os negócios ucranianos terão acesso estável e preferencial ao maior mercado do mundo, o europeu, com 500 milhões de consumidores, destacou o Executivo comunitário.
E os países da UE se beneficiarão de um acesso mais fácil ao mercado ucraniano - de 45 milhões de pessoas - e poderão criar novos laços com fornecedores e provedores ucranianos, assinalou a Comissão.
Os cidadãos ucranianos terão melhor acesso a produtos de alta qualidade, à mais concorrência e uma redução nas tarifas de importação, que deveriam gerar preços mais baratos, acrescentou a UE.
O acordo determina que a Ucrânia se aproximará gradualmente da legislação comunitária em matéria de concorrência, licitações públicas e proteção dos direitos de propriedade intelectual, e a UE espera que o convênio contribua para modernizar e diversificar a economia ucraniana, gerando mais incentivos para as reformas, sobretudo na área da luta contra a corrupção.
A comissária europeia de Comércio, Cecilia Malmström, assinalou que a entrada em vigor da parte comercial do acordo de associação "cria oportunidades únicas para a Ucrânia para que estabilize, diversifique e desenvolva sua economia em benefício de todos seus cidadãos".
O comissário europeu de Política de Vizinhança e Negociações para a Ampliação da UE, Johannes Hahn, afirmou que, com o DCFTA, "se abrem novas oportunidades para a Ucrânia na UE e mais, já que os padrões comunitários são frequentemente padrões internacionais".
As exportações da UE à Ucrânia somam 17 bilhões de euros (R$ 72,25 bilhões) e as importações ucranianas desde a União representam 14 bilhões de euros, segundo dados de 2014.
As principais exportações da UE à Ucrânia são maquinário e eletrodomésticos (5,7 bilhões de euros em 2013), equipamentos de transporte (2,6 bilhões), químicos (3,7 bilhões) e bens manufatureiros.
Já a Ucrânia exporta à UE sobretudo metais (3,5 bilhões de euros em 2013), verduras (2,8 bilhões), produtos minerais (2,7 bilhões) e maquinário e eletrodomésticos (1,2 bilhão).
Estudos independentes sugerem que a mera implementação do acordo gerará 6% a mais no PIB da Ucrânia no médio prazo e 12% em termos de mais bem-estar para os ucranianos.
Em resposta a esse acordo, a Rússia anunciou recentemente a anulação do acordo assinado em outubro de 2011 para a criação de uma zona de livre-comércio com a Ucrânia na pós-soviética Comunidade dos Estados Independentes (CEI).
Isso apesar de UE, Ucrânia e Rússia terem realizado mais de 20 reuniões trilaterais para tentar solucionar as inquietações de Moscou, a última em 21 de dezembro, de nível ministerial, em Bruxelas, em que não conseguiram chegar a um entendimento comum.
O resto do acordo de associação entre as partes já está em vigor desde novembro de 2014.
A aplicação do acordo para a criação de uma profunda e completa Área de Livre-Comércio (DCFTA) entre a UE e a Ucrânia é um marco na relação bilateral, já que oferece benefícios econômicos para ambos e para o entorno, destacou a Comissão Europeia (CE) em comunicado.
Os negócios ucranianos terão acesso estável e preferencial ao maior mercado do mundo, o europeu, com 500 milhões de consumidores, destacou o Executivo comunitário.
E os países da UE se beneficiarão de um acesso mais fácil ao mercado ucraniano - de 45 milhões de pessoas - e poderão criar novos laços com fornecedores e provedores ucranianos, assinalou a Comissão.
Os cidadãos ucranianos terão melhor acesso a produtos de alta qualidade, à mais concorrência e uma redução nas tarifas de importação, que deveriam gerar preços mais baratos, acrescentou a UE.
O acordo determina que a Ucrânia se aproximará gradualmente da legislação comunitária em matéria de concorrência, licitações públicas e proteção dos direitos de propriedade intelectual, e a UE espera que o convênio contribua para modernizar e diversificar a economia ucraniana, gerando mais incentivos para as reformas, sobretudo na área da luta contra a corrupção.
A comissária europeia de Comércio, Cecilia Malmström, assinalou que a entrada em vigor da parte comercial do acordo de associação "cria oportunidades únicas para a Ucrânia para que estabilize, diversifique e desenvolva sua economia em benefício de todos seus cidadãos".
O comissário europeu de Política de Vizinhança e Negociações para a Ampliação da UE, Johannes Hahn, afirmou que, com o DCFTA, "se abrem novas oportunidades para a Ucrânia na UE e mais, já que os padrões comunitários são frequentemente padrões internacionais".
As exportações da UE à Ucrânia somam 17 bilhões de euros (R$ 72,25 bilhões) e as importações ucranianas desde a União representam 14 bilhões de euros, segundo dados de 2014.
As principais exportações da UE à Ucrânia são maquinário e eletrodomésticos (5,7 bilhões de euros em 2013), equipamentos de transporte (2,6 bilhões), químicos (3,7 bilhões) e bens manufatureiros.
Já a Ucrânia exporta à UE sobretudo metais (3,5 bilhões de euros em 2013), verduras (2,8 bilhões), produtos minerais (2,7 bilhões) e maquinário e eletrodomésticos (1,2 bilhão).
Estudos independentes sugerem que a mera implementação do acordo gerará 6% a mais no PIB da Ucrânia no médio prazo e 12% em termos de mais bem-estar para os ucranianos.
Em resposta a esse acordo, a Rússia anunciou recentemente a anulação do acordo assinado em outubro de 2011 para a criação de uma zona de livre-comércio com a Ucrânia na pós-soviética Comunidade dos Estados Independentes (CEI).
Isso apesar de UE, Ucrânia e Rússia terem realizado mais de 20 reuniões trilaterais para tentar solucionar as inquietações de Moscou, a última em 21 de dezembro, de nível ministerial, em Bruxelas, em que não conseguiram chegar a um entendimento comum.
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