Dow Jones fecha em baixa de 1,58%

Nova York, 4 jan (EFE).- O índice Dow Jones Industrial fechou nesta segunda-feira em baixa de 1,58%, enquanto o Nasdaq terminou abaixo dos 5.000 pontos, arrastado pela forte queda das bolsas de valores na China.

Ao final do primeiro pregão de 2016, o principal indicador perdeu 276,09 pontos, para 17.148,94, em um dia no qual chegou a situar-se abaixo da barreira psicológica dos 17.000 pontos, enquanto o índice composto da Nasdaq despencou 2,08%, aos 4.903,09.

Já o seletivo S&P 500 caiu 1,53%, até 2.012,66, após um pregão no qual também chegou a situar-se abaixo dos 2.000 pontos.

Embora tenha freado as perdas na reta final, Wall Street uniu-se à onda de vendas nas principais bolsas mundiais depois que os maus resultados da atividade industrial da China foram recebidos com quedas de até 7% em seus mercados, o que provocou a suspensão do pregão.

Pela primeira vez em sua história, as bolsas chinesas fecharam hoje uma hora e meia antes do normal devido à queda de 7% em um indicador conjunto, justamente no dia de estreia desse mecanismo, parte das novas medidas para estabilizar os mercados.

Do outro lado do Atlântico, os mercados também fecharam com fortes perdas que se elevaram a 4,28% em Frankfurt, a 3,2% em Milão, a 2,47% em Paris, a 2,42% em Madri e a 2,39% em Londres.

Todos os setores em Wall Street terminaram em números vermelhos, entre os quais se destacaram negativamente o financeiro (-1,85%), o sanitário (-1,85%), o tecnológico (-1,82%), o industrial (-1,7%), o de matérias-primas (-1,21%) e o energético (-0,38%).

A química Dupont liderou as perdas entre a imensa maioria dos 30 componentes do Dow Jones, com uma contundente baixa de 5,3%, seguida pelo banco JP Morgan (-2,9%), a aeronáutica Boeing (-2,83%) e a financeira American Express (-2,82%).

Também caíram mais de dois pontos percentuais Travelers (-2,56%), 3M (-2,54%), Visa (-2,39%) e Johnson & Johnson (-2,18%), enquanto Wal-Mart (0,28%), Apple (0,09%) e Caterpillar (0,04%) registraram as únicas altas do dia.

Em outros mercados, a rentabilidade da dívida pública a dez anos subia para 2,236%.