Bolsa de Xangai sobe 1,39% após meia hora de pregão com grande volatilidade
Xangai (China), 8 jan (EFE).- Após 30 minutos de cotação, mais que o tempo que durou o pregão relâmpago de ontem, o índice geral da Bolsa de Xangai, o SSE Composite, subia 1,39% nesta sexta-feira após várias mudanças bruscas e uma grande volatilidade.
O indicador tinha começado o dia em alta de 2,23%, em contraste com o colapso de ontem, depois que Pequim suspendeu a partir de hoje o mecanismo de "circuit breaker" do mercado de ações, mas depois de 15 minutos entrou no vermelho, e chegou a cair 1,74%, mas depois voltou a se recuperar.
Já a Bolsa de Shenzhen, a segunda em importância no país e habitualmente mais instável, também viveu altos e baixos e evoluiu em paralelo a Xangai. Após abrir em alta de 3,17 %, o índice SZSE Component chegou a despencar 3,54% aos 19 minutos de cotação, mas, após meia hora de sessão, voltou a subir 0,83%.
Na vizinha Bolsa de Hong Kong, que está conectada parcialmente à de Xangai, o índice Hang Seng subia 0,99% após 30 minutos de cotação, também após abrir com clara tendência de alta, sofrer perdas leves e se recuperar depois.
As bolsas chinesas viveram ontem o pregão mais curto de sua história, ao fechar, entre perdas de 7,32% em Xangai e 8,35% em Shenzhen, após apenas 27 minutos de operação, dos quais apenas 13 foram de cotação real, quando entrou em ação o mecanismo de "circuit breaker", que interrompeu as negociações.
Assim como já tinha ocorrido na segunda-feira, quando o "circuit breaker" foi acionado pela primeira vez devido às novas regras estabelecidas pela comissão reguladora das bolsas, estas fecharam automaticamente depois que a queda do índice CSI-300, que reúne os títulos de 300 empresas cotadas em ambos os pregões, superou o limite de 7%.
Contudo, desde a sua aplicação, o "circuit breaker" foi ativado duas vezes em quatro dias, e estava provocando um efeito perverso no mercado, ao fomentar o pânico entre os investidores individuais chineses e empurrá-los para as vendas, o que acelerou as quedas que já vinham ocorrendo nos últimos dias.
Por isso, ontem à noite, a comissão reguladora das bolsas anunciou a suspensão temporária do "circuit breaker", a partir de hoje mesmo, para "manter a estabilidade do mercado", já que "mesmo não sendo o principal motivo do colapso, não resultou nos efeitos esperados", por isso será analisado o seu reajuste.
O mecanismo foi pensado para evitar que se repetissem as fortes quedas em cadeia do ano passado, que chegaram a afetar outros mercados mundiais.
Naquele contexto, em 8 de julho, após a primeira semana de quedas, a comissão reguladora obrigou os grandes acionistas, que detêm 5% ou mais das ações de uma companhia, a não venderem nenhum de seus títulos em um prazo de seis meses, que termina hoje, e poderiam voltar a vendê-los na próxima segunda-feira.
Cerca de 1 trilhão de títulos ficariam desbloqueados e, apesar de a comissão reguladora não ter esperado vendas maciças, o colapso de ontem e da segunda-feira são um reflexo da antecipação dos investidores, que querem auferir lucro antes que suas ações possam perder valor nos próximos dias.
Com isso, a comissão reguladora anunciou ontem, de surpresa, pouco depois do fechamento relâmpago dos pregões, uma nova regra que limitará a partir de amanhã, ou seja, assim que expirar o prazo da medida tomada no ano passado, a capacidade de venda dessas ações que seriam desbloqueadas.
A Comissão Reguladora das Bolsas de Valores da China (CRMV) limitará assim, pelo menos até 12 de abril, as vendas dos grandes acionistas ao máximo de 1% do total de ações de uma companhia.
Além disso, os investidores deverão anunciar seus planos de venda de ações ao mercado com pelo menos 15 dias de antecedência.
O indicador tinha começado o dia em alta de 2,23%, em contraste com o colapso de ontem, depois que Pequim suspendeu a partir de hoje o mecanismo de "circuit breaker" do mercado de ações, mas depois de 15 minutos entrou no vermelho, e chegou a cair 1,74%, mas depois voltou a se recuperar.
Já a Bolsa de Shenzhen, a segunda em importância no país e habitualmente mais instável, também viveu altos e baixos e evoluiu em paralelo a Xangai. Após abrir em alta de 3,17 %, o índice SZSE Component chegou a despencar 3,54% aos 19 minutos de cotação, mas, após meia hora de sessão, voltou a subir 0,83%.
Na vizinha Bolsa de Hong Kong, que está conectada parcialmente à de Xangai, o índice Hang Seng subia 0,99% após 30 minutos de cotação, também após abrir com clara tendência de alta, sofrer perdas leves e se recuperar depois.
As bolsas chinesas viveram ontem o pregão mais curto de sua história, ao fechar, entre perdas de 7,32% em Xangai e 8,35% em Shenzhen, após apenas 27 minutos de operação, dos quais apenas 13 foram de cotação real, quando entrou em ação o mecanismo de "circuit breaker", que interrompeu as negociações.
Assim como já tinha ocorrido na segunda-feira, quando o "circuit breaker" foi acionado pela primeira vez devido às novas regras estabelecidas pela comissão reguladora das bolsas, estas fecharam automaticamente depois que a queda do índice CSI-300, que reúne os títulos de 300 empresas cotadas em ambos os pregões, superou o limite de 7%.
Contudo, desde a sua aplicação, o "circuit breaker" foi ativado duas vezes em quatro dias, e estava provocando um efeito perverso no mercado, ao fomentar o pânico entre os investidores individuais chineses e empurrá-los para as vendas, o que acelerou as quedas que já vinham ocorrendo nos últimos dias.
Por isso, ontem à noite, a comissão reguladora das bolsas anunciou a suspensão temporária do "circuit breaker", a partir de hoje mesmo, para "manter a estabilidade do mercado", já que "mesmo não sendo o principal motivo do colapso, não resultou nos efeitos esperados", por isso será analisado o seu reajuste.
O mecanismo foi pensado para evitar que se repetissem as fortes quedas em cadeia do ano passado, que chegaram a afetar outros mercados mundiais.
Naquele contexto, em 8 de julho, após a primeira semana de quedas, a comissão reguladora obrigou os grandes acionistas, que detêm 5% ou mais das ações de uma companhia, a não venderem nenhum de seus títulos em um prazo de seis meses, que termina hoje, e poderiam voltar a vendê-los na próxima segunda-feira.
Cerca de 1 trilhão de títulos ficariam desbloqueados e, apesar de a comissão reguladora não ter esperado vendas maciças, o colapso de ontem e da segunda-feira são um reflexo da antecipação dos investidores, que querem auferir lucro antes que suas ações possam perder valor nos próximos dias.
Com isso, a comissão reguladora anunciou ontem, de surpresa, pouco depois do fechamento relâmpago dos pregões, uma nova regra que limitará a partir de amanhã, ou seja, assim que expirar o prazo da medida tomada no ano passado, a capacidade de venda dessas ações que seriam desbloqueadas.
A Comissão Reguladora das Bolsas de Valores da China (CRMV) limitará assim, pelo menos até 12 de abril, as vendas dos grandes acionistas ao máximo de 1% do total de ações de uma companhia.
Além disso, os investidores deverão anunciar seus planos de venda de ações ao mercado com pelo menos 15 dias de antecedência.
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