Para FMI, América Latina continuará em recessão em 2016, com queda de 0,3%
(inclui declaração de diretor de pesquisa do FMI no último parágrafo).
Londres/Washington, 19 jan (EFE).- O FMI previu nesta terça-feira que a recessão na América Latina se prolongará em 2016, o segundo ano consecutivo, com uma contração estimada de 0,3%, devido a profunda recessão no Brasil, cuja economia cairá 3,5% este ano.
Os novos cálculos do FMI reduzem em 1,1 ponto percentual sua avaliação de outubro para a economia latino-americana, o maior recorte regional da atualização do relatório de "Perspectivas Econômicas Globais", que prevê também um crescimento de 1,6% em 2017, sete décimos a menos do que as previsões anteriores.
O Brasil, que terminou 2015 com uma contração de 3,8%, é o grande responsável por esta revisão para baixo.
A primeira economia da América Latina sofreu novamente um contundente corte em suas previsões, com uma contração estimada para este ano de 3,5% (2,5 pontos percentuais a mais do que o estimado em outubro) e de 0% para o próximo (-2,3%).
Na avaliação do Fundo, a "recessão do Brasil, causada pela incerteza política no meio da ininterrupta sequência de investigação da Petrobras, está demonstrando ser mais profunda e prolongada do que era esperado".
Em entrevista coletiva em Londres, o economista-chefe e diretor do departamento de pesquisa do FMI, Maurice Obstfeld, alertou que é fundamental para o desenvolvimento do país "a resolução dos problemas políticos e das alegações de corrupção".
Londres/Washington, 19 jan (EFE).- O FMI previu nesta terça-feira que a recessão na América Latina se prolongará em 2016, o segundo ano consecutivo, com uma contração estimada de 0,3%, devido a profunda recessão no Brasil, cuja economia cairá 3,5% este ano.
Os novos cálculos do FMI reduzem em 1,1 ponto percentual sua avaliação de outubro para a economia latino-americana, o maior recorte regional da atualização do relatório de "Perspectivas Econômicas Globais", que prevê também um crescimento de 1,6% em 2017, sete décimos a menos do que as previsões anteriores.
O Brasil, que terminou 2015 com uma contração de 3,8%, é o grande responsável por esta revisão para baixo.
A primeira economia da América Latina sofreu novamente um contundente corte em suas previsões, com uma contração estimada para este ano de 3,5% (2,5 pontos percentuais a mais do que o estimado em outubro) e de 0% para o próximo (-2,3%).
Na avaliação do Fundo, a "recessão do Brasil, causada pela incerteza política no meio da ininterrupta sequência de investigação da Petrobras, está demonstrando ser mais profunda e prolongada do que era esperado".
Em entrevista coletiva em Londres, o economista-chefe e diretor do departamento de pesquisa do FMI, Maurice Obstfeld, alertou que é fundamental para o desenvolvimento do país "a resolução dos problemas políticos e das alegações de corrupção".
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