Google pagou US$ 1 bilhão para ser buscador oficial de dispositivos da Apple
San Francisco, 22 jan (EFE).- O Google pagou US$ 1 bilhão à Apple para ser o buscador oficial do Safari, navegador padrão dos dispositivos móveis vendidos pela concorrente, de acordo com um processo judicial que a "Bloomberg" teve acesso.
Conforme o acordo estabelecido entre as empresas, o Google repassa à Apple uma parte das receitas geradas pelas buscas dos usuários de iPhones e iPads. O valor, nunca antes divulgados pelas companhias, consta em um processo de direitos de propriedade intelectual que a Oracle move contra o Google.
A "Bloomberg" destaca que o acordo de receitas compartilhadas mostra os esforços que o Google tem que realizar para que suas ferramentas de buscas sejam usadas nos dispositivos móveis. E também revela como a Apple se beneficia da publicidade do Google, algo criticado pelo executivo-chefe da empresa, Tim Cook, que afirma que esse modelo de negócios invade a privacidade dos usuários.
Annete Hurst, advogada da Oracle, que revelou os detalhes do acordo entre Google e Apple em uma audiência em San Francisco, afirmou que uma testemunha do Google, entrevistada antes do início do julgamento do processo, afirmou que a porcentagem seria de 34%.
Segundo a "Bloomberg", a transcrição da audiência, que não possui cópia eletrônica, não deixa claro se os 34% se referem à porcentagem que fica com o Google ou se essa é a quantia repassada à Apple.
Um advogado do gigante das buscas reclamou sobre a divulgação da informação do acordo e pediu que o juiz não incluísse na transcrição a referência aos 34%.
"Essa porcentagem mencionada deveria ser confidencial. Estamos falando sobre hipóteses aqui. Esse não é um dado público", alegou o advogado da empresa, Robert Van Nest.
O Google alega que a informação pode afetar sua capacidade para negociar acordos similares com outras companhias.
Conforme o acordo estabelecido entre as empresas, o Google repassa à Apple uma parte das receitas geradas pelas buscas dos usuários de iPhones e iPads. O valor, nunca antes divulgados pelas companhias, consta em um processo de direitos de propriedade intelectual que a Oracle move contra o Google.
A "Bloomberg" destaca que o acordo de receitas compartilhadas mostra os esforços que o Google tem que realizar para que suas ferramentas de buscas sejam usadas nos dispositivos móveis. E também revela como a Apple se beneficia da publicidade do Google, algo criticado pelo executivo-chefe da empresa, Tim Cook, que afirma que esse modelo de negócios invade a privacidade dos usuários.
Annete Hurst, advogada da Oracle, que revelou os detalhes do acordo entre Google e Apple em uma audiência em San Francisco, afirmou que uma testemunha do Google, entrevistada antes do início do julgamento do processo, afirmou que a porcentagem seria de 34%.
Segundo a "Bloomberg", a transcrição da audiência, que não possui cópia eletrônica, não deixa claro se os 34% se referem à porcentagem que fica com o Google ou se essa é a quantia repassada à Apple.
Um advogado do gigante das buscas reclamou sobre a divulgação da informação do acordo e pediu que o juiz não incluísse na transcrição a referência aos 34%.
"Essa porcentagem mencionada deveria ser confidencial. Estamos falando sobre hipóteses aqui. Esse não é um dado público", alegou o advogado da empresa, Robert Van Nest.
O Google alega que a informação pode afetar sua capacidade para negociar acordos similares com outras companhias.
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