Agência Moody's rebaixa nota e tira grau de investimento do Brasil
Brasília, 24 fev (EFE).- A agência de classificação de risco Moody's anunciou nesta quarta-feira o rebaixamento em dois graus da nota do Brasil, que passou de "Baa3" a "Ba2", com "perspectiva negativa", o que representa a perda do grau de investimento.
Esse selo de "bom pagador" já tinha sido retirado pelas agências Fitch e Standard & Poor's, que, assim como a Moody's, justificaram essa decisão pelo obscuro panorama econômico e político do país.
Segundo a Moody's, o novo rebaixamento responde "às perspectivas de uma maior deterioração" nas condições do país para obter créditos externos, em um "ambiente" de recessão e com a dívida pública crescendo, com a possibilidade de chegar a 80% do Produto Interno Bruto (PIB) nos próximos três anos.
Na nota em que anunciou sua decisão, a Moddy's também citou a "desafiadora situação política" do país e as dificuldades que o governo enfrenta no Congresso para aprovar as medidas de ajuste fiscal, "que continua dificultando os esforços de consolidação fiscal das autoridades e adiando reformas estruturais".
Após a publicação do rebaixamento pela agência, o governo emitiu uma nota oficial em que afirmou que "a posição das agências de rating não altera o comprometimento com o ajuste fiscal necessário para a estabilização da trajetória da dívida pública e na perspectiva de recuperação da economia brasileira no médio prazo".
O comunicado também destacou que em 2015 foi feito um esforço de economia fiscal "com a redução de gastos e a recuperação de receitas.
Segundo o governo, "todas essas iniciativas favorecerão a reversão das incertezas quanto à trajetória fiscal e a retomada da confiança dos agentes, condição importante para a retomada dos investimentos".
A nota divulgada pelo Ministério da Fazenda ressaltou a "expectativa" de que o rebaixamento da qualificação do país "seja temporário, com sua reversão tão logo se materializem os resultados das medidas em discussão, o que trará o reequilíbrio fiscal e a recuperação do crescimento".
Segundo analistas econômicos, a economia brasileira encolheu em 2015 3,71% e as perspectivas para este ano indicam uma nova contração, de em torno de 3,4% do PIB.
Esse selo de "bom pagador" já tinha sido retirado pelas agências Fitch e Standard & Poor's, que, assim como a Moody's, justificaram essa decisão pelo obscuro panorama econômico e político do país.
Segundo a Moody's, o novo rebaixamento responde "às perspectivas de uma maior deterioração" nas condições do país para obter créditos externos, em um "ambiente" de recessão e com a dívida pública crescendo, com a possibilidade de chegar a 80% do Produto Interno Bruto (PIB) nos próximos três anos.
Na nota em que anunciou sua decisão, a Moddy's também citou a "desafiadora situação política" do país e as dificuldades que o governo enfrenta no Congresso para aprovar as medidas de ajuste fiscal, "que continua dificultando os esforços de consolidação fiscal das autoridades e adiando reformas estruturais".
Após a publicação do rebaixamento pela agência, o governo emitiu uma nota oficial em que afirmou que "a posição das agências de rating não altera o comprometimento com o ajuste fiscal necessário para a estabilização da trajetória da dívida pública e na perspectiva de recuperação da economia brasileira no médio prazo".
O comunicado também destacou que em 2015 foi feito um esforço de economia fiscal "com a redução de gastos e a recuperação de receitas.
Segundo o governo, "todas essas iniciativas favorecerão a reversão das incertezas quanto à trajetória fiscal e a retomada da confiança dos agentes, condição importante para a retomada dos investimentos".
A nota divulgada pelo Ministério da Fazenda ressaltou a "expectativa" de que o rebaixamento da qualificação do país "seja temporário, com sua reversão tão logo se materializem os resultados das medidas em discussão, o que trará o reequilíbrio fiscal e a recuperação do crescimento".
Segundo analistas econômicos, a economia brasileira encolheu em 2015 3,71% e as perspectivas para este ano indicam uma nova contração, de em torno de 3,4% do PIB.
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