Bancos europeus enfrentarão prova de estresse sem requisito mínimo de capital
Londres, 24 fev (EFE).- Um total de 51 bancos europeus, que representam 70% dos ativos do setor, se submeterão este ano a provas de estresse em que não haverá requisito de capital mínimo comum, o que significa que não serão avaliados como aprovados ou suspensos, informou a Autoridade Bancária Europeia (ABE) nesta quarta-feira.
A ABE apresentou a metodologia e cenários econômicos de suas provas de resistência de 2016, nas quais a principal novidade é que, ao contrário de vezes anteriores, não se exigirá uma porcentagem de capital mínimo que todos os bancos devem ter para hipotéticas crises, mas que cada entidade será avaliada individualmente.
Participarão do exame, que cobre o período de 2015 a 2018, 51 entidades de 15 países da União Europeia (UE), 37 delas da zona do euro, com um mínimo de 30 bilhões de euros em ativos e que representam juntas 70% dos ativos do setor bancário europeu.
Quando forem revelados os resultados do teste, no começo do terceiro trimestre deste ano, "não será dado um número conjunto do déficit de capitalização dos bancos europeus", como em 2011 e 2014, pois partirão do pressuporto de que o setor bancário europeu já está bem capitalizado, indicou um porta-voz.
Por outro lado, estas provas, que se afastam do contexto de crise e refletem uma situação mais atual, servirão para que os supervisores nacionais possam ver a posição de capital de seus respectivos bancos em cenário base ou real e em outro teórico adverso.
O cenário adverso apresentado desta vez contempla uma contração da economia europeia nesse período de três anos, com um desvio acumulado de 7,1% em 2018 sobre o crescimento previsto pela Comissão Europeia, que considera o cenário-base ou real.
Esse desvio implica que a economia da UE registraria um crescimento negativo de -1,2% e -1,3% em 2016 e 2017, enquanto cresceria 0,7% em 2018.
Também cresceriam muito menos do que o previsto as economias de Estados Unidos, Japão, Brasil, Rússia, Turquia e China, este último país com um desvio acumulado de 4,5% com relação ao PIB previsto na realidade para o período estudado.
O cenário adverso inclui ainda um "choque" nos preços das propriedades privada e comercial, que cairiam mais de 20%, e das taxas de câmbio na Europa central e do leste, indicou a ABE.
A ABE apresentou a metodologia e cenários econômicos de suas provas de resistência de 2016, nas quais a principal novidade é que, ao contrário de vezes anteriores, não se exigirá uma porcentagem de capital mínimo que todos os bancos devem ter para hipotéticas crises, mas que cada entidade será avaliada individualmente.
Participarão do exame, que cobre o período de 2015 a 2018, 51 entidades de 15 países da União Europeia (UE), 37 delas da zona do euro, com um mínimo de 30 bilhões de euros em ativos e que representam juntas 70% dos ativos do setor bancário europeu.
Quando forem revelados os resultados do teste, no começo do terceiro trimestre deste ano, "não será dado um número conjunto do déficit de capitalização dos bancos europeus", como em 2011 e 2014, pois partirão do pressuporto de que o setor bancário europeu já está bem capitalizado, indicou um porta-voz.
Por outro lado, estas provas, que se afastam do contexto de crise e refletem uma situação mais atual, servirão para que os supervisores nacionais possam ver a posição de capital de seus respectivos bancos em cenário base ou real e em outro teórico adverso.
O cenário adverso apresentado desta vez contempla uma contração da economia europeia nesse período de três anos, com um desvio acumulado de 7,1% em 2018 sobre o crescimento previsto pela Comissão Europeia, que considera o cenário-base ou real.
Esse desvio implica que a economia da UE registraria um crescimento negativo de -1,2% e -1,3% em 2016 e 2017, enquanto cresceria 0,7% em 2018.
Também cresceriam muito menos do que o previsto as economias de Estados Unidos, Japão, Brasil, Rússia, Turquia e China, este último país com um desvio acumulado de 4,5% com relação ao PIB previsto na realidade para o período estudado.
O cenário adverso inclui ainda um "choque" nos preços das propriedades privada e comercial, que cairiam mais de 20%, e das taxas de câmbio na Europa central e do leste, indicou a ABE.
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