CNI informa que 1/3 da indústria ficou parada em janeiro
Rio de Janeiro, 24 fev (EFE).- Mais de 1/3 da capacidade da indústria se manteve ociosa em janeiro perante a decisão das empresas de reduzir a produção para enfrentar a queda de demanda e a recessão do Brasil, informaram nesta quarta-feira fontes empresariais.
Os industriais brasileiros apenas aproveitaram em janeiro 62% de sua capacidade instalada de produção, segundo uma pesquisa divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
A taxa de uso da capacidade instalada da indústria em janeiro foi a mesma que em dezembro, a menor para o país desde que o indicador começou a ser medido nos atuais critérios em 2011, segundo a patronal do setor.
"A atividade e o emprego na indústria também caíram em janeiro a indicadores abaixo dos 50 pontos. Enquanto o índice de evolução da produção foi de 39,7 pontos, o da evolução dos empregos foi de 41,4 pontos. Quanto mais abaixo de 50 pontos o indicador está, mais intensa e disseminada é a queda da produção e do emprego", segundo o comunicado da CNI.
A queda da produção permitiu aos industriais reduzir seus estoques aos níveis efetivamente planejados.
"O frouxo desempenho do setor mantém os empresários pessimistas em fevereiro quanto à demanda, ao número de empregados e às necessidades de compra de matéria-prima para os próximos seis meses", assegura a Confederação.
Os industriais apenas estão otimistas com relação às exportações, segundo a pesquisa, que consultou os responsáveis por 2.480 empresas (1.034 pequenas, 889 médias e 557 grandes) entre 2 e 18 de fevereiro.
"A baixa demanda no mercado doméstico faz com que os empresários centrem sua atenção cada vez mais no mercado externo", explicou o economista Marcelo Azevedo, analista da CNI, citado no comunicado.
O pessimismo reflete os números vermelhos que vêm registrando os indicadores do Brasil, a maior economia da América Latina.
O Brasil fechou 2015 com uma inflação de 10,67%, a maior em treze anos, enquanto sua economia se contraiu 3,71%, segundo os últimas projeções dos analistas, o que representa o pior resultado nos últimos 25 anos.
A maior economia sul-americana está em recessão e os economistas não preveem uma recuperação em 2016, para quando esperam uma contração de 3,40%.
Se essa previsão se concretizar, será a primeira vez que o país registrará dois anos seguidos de contração econômica desde 1948.
Além da fraqueza do PIB, o Brasil enfrenta um elevado índice de inflação, um aumento das taxas de desemprego e maltratadas contas públicas que obrigaram ao governo a realizar um severo plano de ajuste fiscal para endireitar o rumo da economia.
O país encara também uma aguda crise política que ameaça a presidente Dilma Rousseff, com a abertura de um julgamento no Legislativo visando seu impeachment.
Os industriais brasileiros apenas aproveitaram em janeiro 62% de sua capacidade instalada de produção, segundo uma pesquisa divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
A taxa de uso da capacidade instalada da indústria em janeiro foi a mesma que em dezembro, a menor para o país desde que o indicador começou a ser medido nos atuais critérios em 2011, segundo a patronal do setor.
"A atividade e o emprego na indústria também caíram em janeiro a indicadores abaixo dos 50 pontos. Enquanto o índice de evolução da produção foi de 39,7 pontos, o da evolução dos empregos foi de 41,4 pontos. Quanto mais abaixo de 50 pontos o indicador está, mais intensa e disseminada é a queda da produção e do emprego", segundo o comunicado da CNI.
A queda da produção permitiu aos industriais reduzir seus estoques aos níveis efetivamente planejados.
"O frouxo desempenho do setor mantém os empresários pessimistas em fevereiro quanto à demanda, ao número de empregados e às necessidades de compra de matéria-prima para os próximos seis meses", assegura a Confederação.
Os industriais apenas estão otimistas com relação às exportações, segundo a pesquisa, que consultou os responsáveis por 2.480 empresas (1.034 pequenas, 889 médias e 557 grandes) entre 2 e 18 de fevereiro.
"A baixa demanda no mercado doméstico faz com que os empresários centrem sua atenção cada vez mais no mercado externo", explicou o economista Marcelo Azevedo, analista da CNI, citado no comunicado.
O pessimismo reflete os números vermelhos que vêm registrando os indicadores do Brasil, a maior economia da América Latina.
O Brasil fechou 2015 com uma inflação de 10,67%, a maior em treze anos, enquanto sua economia se contraiu 3,71%, segundo os últimas projeções dos analistas, o que representa o pior resultado nos últimos 25 anos.
A maior economia sul-americana está em recessão e os economistas não preveem uma recuperação em 2016, para quando esperam uma contração de 3,40%.
Se essa previsão se concretizar, será a primeira vez que o país registrará dois anos seguidos de contração econômica desde 1948.
Além da fraqueza do PIB, o Brasil enfrenta um elevado índice de inflação, um aumento das taxas de desemprego e maltratadas contas públicas que obrigaram ao governo a realizar um severo plano de ajuste fiscal para endireitar o rumo da economia.
O país encara também uma aguda crise política que ameaça a presidente Dilma Rousseff, com a abertura de um julgamento no Legislativo visando seu impeachment.
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