Apple desenvolve sistema para tornar iPhone inviolável
San Francisco, 24 fev (EFE).- A Apple está desenvolvendo novas medidas de segurança que tornariam impossível o acesso a um iPhone bloqueado com senha, algo que o FBI vem tentando por meios judiciais, informou nesta quarta-feira o jornal "The New York Times".
A publicação nova-iorquina indicou que se Apple tiver sucesso na atualização das medidas de segurança, algo que os especialistas dão por feito, a companhia criaria um enorme desafio técnico para o FBI e outras agências, inclusive se o governo dos EUA ganhar o caso aberto na Justiça contra a empresa.
O governo americano solicitou a ajuda da Apple com um iPhone utilizado por um dos autores do ataque terrorista ocorrido em dezembro na cidade californiana de San Bernardino, no qual 14 pessoas morreram e 22 ficaram feridas.
O FBI tem em seu poder o telefone, mas não conseguiu acessar seus dados e solicitou à Apple que desenvolvesse uma nova versão de seu sistema operacional para poder burlar o bloqueio de segurança do dispositivo.
Uma juíza federal ordenou na semana passada que a Apple colaborasse com o FBI, uma exigência da qual a empresa tecnológica se nega a cumprir, em um caso polêmico que poderia chegar até a Suprema Corte do país.
O executivo-chefe da Apple, Tim Cook, disse hoje, em uma entrevista à rede de televisão "ABC", que a segurança dos americanos é "incrivelmente importante".
Para Cook, no entanto, a proteção das informações dos cidadãos também é extremamente importante e o executivo insistiu que se a empresa acatar os pedidos do FBI, isso abriria um precedente perigoso e tornaria seus usuários "incrivelmente vulneráveis".
"Isso criaria um precedente que ofenderia muita gente", afirmou o responsável da Apple.
O diretor do FBI, James Comey, insistiu que o caso de San Bernardino tem um alcance "reduzido" e afeta um único aparelho de telefone, mas Cook assegura que isso não é correto.
Cook argumenta que a técnica que a Apple deveria desenvolver para atender aos pedidos do FBI "poderia ser utilizada várias vezes em muitos dispositivos".
O executivo alega que isso seria o equivalente a "uma chave-mestra capaz de abrir milhões de fechaduras, desde restaurantes e lojas, até casas".
"Nenhuma pessoa razoável consideraria que isso é aceitável", disse Cook na semana passada.
A Apple pediu na segunda-feira ao governo dos Estados Unidos que retirasse o pedido que exige que a companhia ajude o FBI e que, ao invés disso, criasse uma comissão oficial para avaliar os problemas gerados pelo crescente uso da criptografia.
"Nosso país sempre foi mais forte quando esteve unido", afirmou a Apple em informação publicada ontem em seu site, na qual disse que a melhor forma de avançar nesse caso seria que o governo "retirasse" suas exigências e formasse uma comissão ou algum tipo de painel para avaliar a situação.
"A Apple adoraria participar de um esforço desse tipo", garantiu a companhia.
A publicação nova-iorquina indicou que se Apple tiver sucesso na atualização das medidas de segurança, algo que os especialistas dão por feito, a companhia criaria um enorme desafio técnico para o FBI e outras agências, inclusive se o governo dos EUA ganhar o caso aberto na Justiça contra a empresa.
O governo americano solicitou a ajuda da Apple com um iPhone utilizado por um dos autores do ataque terrorista ocorrido em dezembro na cidade californiana de San Bernardino, no qual 14 pessoas morreram e 22 ficaram feridas.
O FBI tem em seu poder o telefone, mas não conseguiu acessar seus dados e solicitou à Apple que desenvolvesse uma nova versão de seu sistema operacional para poder burlar o bloqueio de segurança do dispositivo.
Uma juíza federal ordenou na semana passada que a Apple colaborasse com o FBI, uma exigência da qual a empresa tecnológica se nega a cumprir, em um caso polêmico que poderia chegar até a Suprema Corte do país.
O executivo-chefe da Apple, Tim Cook, disse hoje, em uma entrevista à rede de televisão "ABC", que a segurança dos americanos é "incrivelmente importante".
Para Cook, no entanto, a proteção das informações dos cidadãos também é extremamente importante e o executivo insistiu que se a empresa acatar os pedidos do FBI, isso abriria um precedente perigoso e tornaria seus usuários "incrivelmente vulneráveis".
"Isso criaria um precedente que ofenderia muita gente", afirmou o responsável da Apple.
O diretor do FBI, James Comey, insistiu que o caso de San Bernardino tem um alcance "reduzido" e afeta um único aparelho de telefone, mas Cook assegura que isso não é correto.
Cook argumenta que a técnica que a Apple deveria desenvolver para atender aos pedidos do FBI "poderia ser utilizada várias vezes em muitos dispositivos".
O executivo alega que isso seria o equivalente a "uma chave-mestra capaz de abrir milhões de fechaduras, desde restaurantes e lojas, até casas".
"Nenhuma pessoa razoável consideraria que isso é aceitável", disse Cook na semana passada.
A Apple pediu na segunda-feira ao governo dos Estados Unidos que retirasse o pedido que exige que a companhia ajude o FBI e que, ao invés disso, criasse uma comissão oficial para avaliar os problemas gerados pelo crescente uso da criptografia.
"Nosso país sempre foi mais forte quando esteve unido", afirmou a Apple em informação publicada ontem em seu site, na qual disse que a melhor forma de avançar nesse caso seria que o governo "retirasse" suas exigências e formasse uma comissão ou algum tipo de painel para avaliar a situação.
"A Apple adoraria participar de um esforço desse tipo", garantiu a companhia.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.