Projeto para exibir estreias em casa junto com cinemas divide Hollywood
Los Angeles (EUA.), 18 mar (EFE).- Um projeto que pretende alugar filmes para levá-los à casa do público no mesmo dia da estreia nos cinemas está dividindo Hollywood.
"Screening Room" é o nome da iniciativa promovida por Sean Parker, fundador do Napster que, explicou à revista "Variety", está preparando um projeto para oferecer a estreia de filmes para consumo particular no mesmo dia do lançamento nos cinemas.
Ainda em fase inicial, o plano de "Screening Room" ofereceria estreias em casa no mesmo dia em que nos cinemas para que o usuário aproveite por 48 horas a um custo de US$ 50 (cerca de R$ 180).
Além disso, os usuários teriam que pagar outros US$ 150 para ter acesso à tecnologia doméstica usada pelo "Screening Room" que, segundo Parker, tem um eficaz sistema antipirataria.
Após as primeiras informações sobre esta empresa emergente o debate monopolizou os círculos mais influentes do cinema, e diferentes diretores de Hollywood mostraram apoio ou rejeição à proposta do "Screening Room".
Nomes do porte de Steven Spielberg, Peter Jackson, J.J. Abrams, Brian Grazer e Ron Howard gostaram da iniciativa, de acordo com informações publicadas na imprensa americana.
"O modelo do 'Screening Room' é justo, equilibrado e fornece um valor significativo para toda a indústria que amamos. Fazemos filmes para a grande tela e para que sejam vistos pelo maior número de pessoas possível. 'Screening Room' proporciona exatamente essa solução", disse o diretor Peter Jackson, segundo o site "Hollywood Reporter".
Outro dos argumentos utilizados pelos defensores se baseia no fato de o sistema do "Screening Room" estar focado em espectadores que não vão mais ao cinema.
No lado oposto, os diretores Christopher Nolan e James Cameron, assim como o produtor Jon Landau, mostraram sua rejeição ao plano de Sean Parker.
Em comunicado conjunto, Landau e Cameron expressaram seu compromisso com a "experiência sagrada" dos cinemas.
"Para nós, tanto do ponto de vista criativo como financeiro, é essencial que os filmes sejam oferecidos exclusivamente nos cinemas em sua estreia inicial. Não entendemos porque a indústria teria interesse em proporcionar ao público um incentivo para fugir da melhor forma de experimentar a arte que trabalhamos tão duro para criar", acrescentou a nota.
"Screening Room" é o nome da iniciativa promovida por Sean Parker, fundador do Napster que, explicou à revista "Variety", está preparando um projeto para oferecer a estreia de filmes para consumo particular no mesmo dia do lançamento nos cinemas.
Ainda em fase inicial, o plano de "Screening Room" ofereceria estreias em casa no mesmo dia em que nos cinemas para que o usuário aproveite por 48 horas a um custo de US$ 50 (cerca de R$ 180).
Além disso, os usuários teriam que pagar outros US$ 150 para ter acesso à tecnologia doméstica usada pelo "Screening Room" que, segundo Parker, tem um eficaz sistema antipirataria.
Após as primeiras informações sobre esta empresa emergente o debate monopolizou os círculos mais influentes do cinema, e diferentes diretores de Hollywood mostraram apoio ou rejeição à proposta do "Screening Room".
Nomes do porte de Steven Spielberg, Peter Jackson, J.J. Abrams, Brian Grazer e Ron Howard gostaram da iniciativa, de acordo com informações publicadas na imprensa americana.
"O modelo do 'Screening Room' é justo, equilibrado e fornece um valor significativo para toda a indústria que amamos. Fazemos filmes para a grande tela e para que sejam vistos pelo maior número de pessoas possível. 'Screening Room' proporciona exatamente essa solução", disse o diretor Peter Jackson, segundo o site "Hollywood Reporter".
Outro dos argumentos utilizados pelos defensores se baseia no fato de o sistema do "Screening Room" estar focado em espectadores que não vão mais ao cinema.
No lado oposto, os diretores Christopher Nolan e James Cameron, assim como o produtor Jon Landau, mostraram sua rejeição ao plano de Sean Parker.
Em comunicado conjunto, Landau e Cameron expressaram seu compromisso com a "experiência sagrada" dos cinemas.
"Para nós, tanto do ponto de vista criativo como financeiro, é essencial que os filmes sejam oferecidos exclusivamente nos cinemas em sua estreia inicial. Não entendemos porque a indústria teria interesse em proporcionar ao público um incentivo para fugir da melhor forma de experimentar a arte que trabalhamos tão duro para criar", acrescentou a nota.
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