Brasil autoriza importação de feijão para conter inflação
Brasília, 22 jun (EFE).- O governo interino anunciou nesta quarta-feira que decidiu liberar a importação de feijões, a fim de conter a alta dos preços desse produto.
"Pessoalmente tenho me envolvido nas negociações com os cerealistas, com os grandes supermercados, para que eles possam fugir do tradicional que se faz no Brasil e ir diretamente à fonte onde tem esse produto e trazer. E, à medida que o produto vai chegando ao Brasil, nós temos certeza de que o preço cederá", declarou o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, que disse que acertou essa medida com o presidente interino, Michel Temer.
O próprio Temer fez alusão à medida em sua conta no Twitter, na qual muitos usuários pediram ações através da hashtag #TemerBaixaOPreçoDoFeijão.
Segundo Maggi, as primeiras importações do grão chegarão da Argentina, Bolívia e do Paraguai, mas não é descartada a possibilidade de também adquiri-lo em mercados mais distantes, como México e até China. De acordo a dados oficiais, o preço do feijão subiu 33,49% só nos primeiros seis meses deste ano e nos últimos 12 meses acumulou uma alta de 41,62%.
O governo atribuiu essa alta a fatores climáticos, como fortes secas e chuvas que afetaram as regiões produtoras e que, em alguns casos, causaram a perda total das colheitas.
"Pessoalmente tenho me envolvido nas negociações com os cerealistas, com os grandes supermercados, para que eles possam fugir do tradicional que se faz no Brasil e ir diretamente à fonte onde tem esse produto e trazer. E, à medida que o produto vai chegando ao Brasil, nós temos certeza de que o preço cederá", declarou o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, que disse que acertou essa medida com o presidente interino, Michel Temer.
O próprio Temer fez alusão à medida em sua conta no Twitter, na qual muitos usuários pediram ações através da hashtag #TemerBaixaOPreçoDoFeijão.
Segundo Maggi, as primeiras importações do grão chegarão da Argentina, Bolívia e do Paraguai, mas não é descartada a possibilidade de também adquiri-lo em mercados mais distantes, como México e até China. De acordo a dados oficiais, o preço do feijão subiu 33,49% só nos primeiros seis meses deste ano e nos últimos 12 meses acumulou uma alta de 41,62%.
O governo atribuiu essa alta a fatores climáticos, como fortes secas e chuvas que afetaram as regiões produtoras e que, em alguns casos, causaram a perda total das colheitas.
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