Volkswagen pagará US$ 14,7 bilhões nos EUA por fraude em motores a diesel
Washington, 27 jun (EFE).- A Volkswagen terá que pagar US$ 14,7 bilhões nos Estados Unidos devido ao escândalo de fraude em motores a diesel, segundo detalhes do acordo negociado pela montadora alemã com proprietários e as autoridades americanas.
Os pormenores do acordo, que é provisório e não será divulgado oficialmente pelo menos até que o tribunal de San Francisco que supervisiona o caso realize uma audiência pública no próximo dia 30, foram revelados hoje a vários veículos de imprensa americanos.
A revelação ocorreu poucas horas antes de as partes envolvidas apresentarem perante o tribunal de San Francisco os documentos que selarão o acordo entre os consumidores, as autoridades federais e do estado da Califórnia e a VW.
O jornal "The New York Times" afirmou em seu site que, da quantia total, US$ 10 bilhões estarão reservados para que a VW compre os veículos fraudados pelos preços vigentes antes da explosão do escândalo, no segundo semestre de 2015.
Além disso, a VW pagaria US$ 2,7 bilhões à Agência de Proteção Ambiental (EPA) como indenização pelos danos meio ambientais provocados pelos veículos fraudados.
A estes números se somariam US$ 2 bilhões para que a VW desenvolva projetos de novos veículos limpos.
Os proprietários dos quase 500 mil veículos afetados nos EUA, todos equipados com motores a diesel de 2 litros, podem decidir se querem que a VW compre os automóveis ou se aceitarão a solução que os engenheiros da empresa desenvolveram para que cumpram as leis ambientais do país.
O problema dos motores a diesel da VW fraudados é que emitem óxido de nitrogênio, que é cancerígeno, em níveis muito superiores aos permitidos pelas autoridades americanas.
Para burlar a fiscalização que teria detectado as emissões ilegais, a VW instalou um software que detecta quando o automóvel está sendo submetido a testes de emissões poluentes.
O software altera o rendimento do motor para que emita menos óxido de nitrogênio, mas em troca de reduzir de forma considerável seu rendimento.
A solução técnica desenvolvida pela VW tem que fazer com que os motores fraudados não emitam sob nenhuma circunstância óxido de nitrogênio acima do autorizado. Mas isso provavelmente provocará uma perda de rendimento dos veículos, o que para muitos proprietários pode ser um compromisso inaceitável.
A VW ainda é alvo de um inquérito criminal por parte do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, um processo da Comissão Federal de Comércio e dezenas de investigações estaduais.
Os pormenores do acordo, que é provisório e não será divulgado oficialmente pelo menos até que o tribunal de San Francisco que supervisiona o caso realize uma audiência pública no próximo dia 30, foram revelados hoje a vários veículos de imprensa americanos.
A revelação ocorreu poucas horas antes de as partes envolvidas apresentarem perante o tribunal de San Francisco os documentos que selarão o acordo entre os consumidores, as autoridades federais e do estado da Califórnia e a VW.
O jornal "The New York Times" afirmou em seu site que, da quantia total, US$ 10 bilhões estarão reservados para que a VW compre os veículos fraudados pelos preços vigentes antes da explosão do escândalo, no segundo semestre de 2015.
Além disso, a VW pagaria US$ 2,7 bilhões à Agência de Proteção Ambiental (EPA) como indenização pelos danos meio ambientais provocados pelos veículos fraudados.
A estes números se somariam US$ 2 bilhões para que a VW desenvolva projetos de novos veículos limpos.
Os proprietários dos quase 500 mil veículos afetados nos EUA, todos equipados com motores a diesel de 2 litros, podem decidir se querem que a VW compre os automóveis ou se aceitarão a solução que os engenheiros da empresa desenvolveram para que cumpram as leis ambientais do país.
O problema dos motores a diesel da VW fraudados é que emitem óxido de nitrogênio, que é cancerígeno, em níveis muito superiores aos permitidos pelas autoridades americanas.
Para burlar a fiscalização que teria detectado as emissões ilegais, a VW instalou um software que detecta quando o automóvel está sendo submetido a testes de emissões poluentes.
O software altera o rendimento do motor para que emita menos óxido de nitrogênio, mas em troca de reduzir de forma considerável seu rendimento.
A solução técnica desenvolvida pela VW tem que fazer com que os motores fraudados não emitam sob nenhuma circunstância óxido de nitrogênio acima do autorizado. Mas isso provavelmente provocará uma perda de rendimento dos veículos, o que para muitos proprietários pode ser um compromisso inaceitável.
A VW ainda é alvo de um inquérito criminal por parte do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, um processo da Comissão Federal de Comércio e dezenas de investigações estaduais.
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