Banco Central mantém taxa básica de juros a 14,25% ao ano
São Paulo, 20 jul (EFE).- O Banco Central decidiu nesta quarta-feira manter, pela oitava vez consecutiva, a taxa básica de juros do país em 14,25%, o maior nível desde 2006, por considerar que a inflação continua acima do que o esperado pelo governo.
A decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), que já era esperada pelo mercado financeiro, foi aprovada de forma unânime pelos oito membros do órgão, que consideraram que, por enquanto, não há espaço para "flexibilizar a política econômica do país".
O Brasil fechou 2015 com uma inflação de 10,67%, a mais alta em 13 anos, e muito acima da meta estabelecida pelo governo - 4,5% -, com um índice de tolerância de dois pontos percentuais - 6,5%.
A inflação começou a ceder nos últimos meses, mas o Banco Central considera que a inflação continua acima do esperado a curto prazo, devido, em parte, à alta do preço dos alimentos.
Em sua ata, o Banco Central também identificou outros riscos para inflação, como a "incerteza" sobre a aprovação e implementação dos ajustes necessários e o "nível de ociosidade na economia".
O emissor destacou que há uma perspectiva de "estabilização" na atividade econômica a curto prazo, mas lembrou que o cenário internacional continua sendo "desafiante".
A decisão do Banco Central de hoje sobre as taxas de juros foi a primeira tomada desde que o economista Ilan Goldfajn assumiu o comando da instituição, no último dia 13 de junho, após a posse de Michel Temer como presidente interino.
A decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), que já era esperada pelo mercado financeiro, foi aprovada de forma unânime pelos oito membros do órgão, que consideraram que, por enquanto, não há espaço para "flexibilizar a política econômica do país".
O Brasil fechou 2015 com uma inflação de 10,67%, a mais alta em 13 anos, e muito acima da meta estabelecida pelo governo - 4,5% -, com um índice de tolerância de dois pontos percentuais - 6,5%.
A inflação começou a ceder nos últimos meses, mas o Banco Central considera que a inflação continua acima do esperado a curto prazo, devido, em parte, à alta do preço dos alimentos.
Em sua ata, o Banco Central também identificou outros riscos para inflação, como a "incerteza" sobre a aprovação e implementação dos ajustes necessários e o "nível de ociosidade na economia".
O emissor destacou que há uma perspectiva de "estabilização" na atividade econômica a curto prazo, mas lembrou que o cenário internacional continua sendo "desafiante".
A decisão do Banco Central de hoje sobre as taxas de juros foi a primeira tomada desde que o economista Ilan Goldfajn assumiu o comando da instituição, no último dia 13 de junho, após a posse de Michel Temer como presidente interino.
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