Argentina registra taxa de desemprego de 9,3% no segundo trimeste de 2016
Buenos Aires, 23 ago (EFE).- O desemprego atingiu 9,3% da população argentina no segundo trimestre de 2016, segundo os dados divulgados nesta terça-feira pelo Instituto Nacional de Estatística e Censo (Indec), os primeiros publicados pelo órgão desde que Mauricio Macri assumiu como presidente do país.
Segundo os dados oficiais, o índice de subocupação do segundo trimestre do ano ficou em 11,2%, enquanto o de pessoas trabalhando que procuraram outro emprego chegou a 15,7%. Alem disso, o relatório mostra que a taxa de emprego foi diferente entre homens e mulheres: 63,7% para o primeiro grupo e 42,2% para o segundo.
O diretor do Indec, Jorge Todesca, destacou hoje em entrevista coletiva a volta da Pesquisa Permanente de Lares, ferramenta que permite ao órgão elaborar dados do mercado de trabalho.
"O governo, qualquer que seja a magnitude do número, considera muito importante grande e nos encoraja permanentemente a completarmos esse mapa da Argentina", disse o diretor do Indec.
No começo de seu governo, Macri decretou estado de emergência estatística na Argentina e encarregou Todesca da reconstrução do Indec. Os números do órgão foram duramente questionados nas administrações de Cristina Kirchner.
Em junho, o Indec começou a informar novamente os dados de inflação, uma das principais preocupações no país, e hoje retomou a divulgação de números sobre o mercado de trabalho.
A Argentina registrou um desemprego de 24,1% no segundo trimestre de 2002, depois da explosão de uma das piores crises econômicas, políticas e sociais vividas pelo país.
Na última medição do Indec durante o governo de Cristina (2007-2015), o desemprego tinha chegado ao menor índice em 28 anos - 5,9% - no terceiro trimestre do ano passado.
No entanto, a nova gestão do órgão lembrou hoje no relatório que, no contexto da emergência estatística, as "séries publicadas posteriormente ao primeiro trimestre de 2007 e até o quatro trimestre de 2015 devem ser consideradas com reservas".
Segundo os dados oficiais, o índice de subocupação do segundo trimestre do ano ficou em 11,2%, enquanto o de pessoas trabalhando que procuraram outro emprego chegou a 15,7%. Alem disso, o relatório mostra que a taxa de emprego foi diferente entre homens e mulheres: 63,7% para o primeiro grupo e 42,2% para o segundo.
O diretor do Indec, Jorge Todesca, destacou hoje em entrevista coletiva a volta da Pesquisa Permanente de Lares, ferramenta que permite ao órgão elaborar dados do mercado de trabalho.
"O governo, qualquer que seja a magnitude do número, considera muito importante grande e nos encoraja permanentemente a completarmos esse mapa da Argentina", disse o diretor do Indec.
No começo de seu governo, Macri decretou estado de emergência estatística na Argentina e encarregou Todesca da reconstrução do Indec. Os números do órgão foram duramente questionados nas administrações de Cristina Kirchner.
Em junho, o Indec começou a informar novamente os dados de inflação, uma das principais preocupações no país, e hoje retomou a divulgação de números sobre o mercado de trabalho.
A Argentina registrou um desemprego de 24,1% no segundo trimestre de 2002, depois da explosão de uma das piores crises econômicas, políticas e sociais vividas pelo país.
Na última medição do Indec durante o governo de Cristina (2007-2015), o desemprego tinha chegado ao menor índice em 28 anos - 5,9% - no terceiro trimestre do ano passado.
No entanto, a nova gestão do órgão lembrou hoje no relatório que, no contexto da emergência estatística, as "séries publicadas posteriormente ao primeiro trimestre de 2007 e até o quatro trimestre de 2015 devem ser consideradas com reservas".
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