OIT adverte que migração não pode ser detida por muros
Cidade do México, 30 ago (EFE).- O diretor regional para a América Latina e o Caribe da Organização Internacional do Trabalho (OIT), José Manuel Salazar, afirmou nesta terça-feira que há 232 milhões de migrantes e que este fenômeno não tem volta nem pode ser detido "com muros".
"São como um grande país, dos maiores, que anda por aí buscando oportunidades de trabalho e vai continuar crescendo, não tem volta, não podem ser detidos nem com muros nem com esse tipo de medidas", disse Salazar em entrevista à Agência Efe após apresentar o relatório "A migração laboral na América Latina e no Caribe" na Cidade do México.
O documento, que avalia a situação da migração nesta região, seus corredores e políticas públicas, entre outros temas, identifica que no mundo há 232 milhões de migrantes, dos quais 150 milhões são trabalhadores.
Segundo Salazar, o fenômeno migratório é um problema comum que não pode ser resolvido "unilateralmente", mas por meio de cooperação e acordos dos países envolvidos.
"Não é um fluxo de mercadorias, é um fluxo de gente que o sistema das Nações Unidas protege com direitos humanos e trabalhistas", lembrou o titular para a América Latina desta agência da ONU de 187 Estados-membros.
Sobre as propostas do candidato à presidência dos Estados Unidos pelo Partido Republicano, Donald Trump, muito polêmico por suas declarações contra a migração ilegal e pela ideia de erguer um muro na fronteira com o México, Salazar evitou fazer comentários alegando que a opinião que conta será a do povo americano no pleito.
No entanto, lembrou que a OIT - formada tanto por governos como por trabalhadores e empregadores - reconhece que os fluxos migratórios são gerados, em grande parte, por motivos trabalhistas, e é desta perspectiva que se deve abordar o fenômeno e não da do controle fronteiriço ou da segurança nacional.
"São como um grande país, dos maiores, que anda por aí buscando oportunidades de trabalho e vai continuar crescendo, não tem volta, não podem ser detidos nem com muros nem com esse tipo de medidas", disse Salazar em entrevista à Agência Efe após apresentar o relatório "A migração laboral na América Latina e no Caribe" na Cidade do México.
O documento, que avalia a situação da migração nesta região, seus corredores e políticas públicas, entre outros temas, identifica que no mundo há 232 milhões de migrantes, dos quais 150 milhões são trabalhadores.
Segundo Salazar, o fenômeno migratório é um problema comum que não pode ser resolvido "unilateralmente", mas por meio de cooperação e acordos dos países envolvidos.
"Não é um fluxo de mercadorias, é um fluxo de gente que o sistema das Nações Unidas protege com direitos humanos e trabalhistas", lembrou o titular para a América Latina desta agência da ONU de 187 Estados-membros.
Sobre as propostas do candidato à presidência dos Estados Unidos pelo Partido Republicano, Donald Trump, muito polêmico por suas declarações contra a migração ilegal e pela ideia de erguer um muro na fronteira com o México, Salazar evitou fazer comentários alegando que a opinião que conta será a do povo americano no pleito.
No entanto, lembrou que a OIT - formada tanto por governos como por trabalhadores e empregadores - reconhece que os fluxos migratórios são gerados, em grande parte, por motivos trabalhistas, e é desta perspectiva que se deve abordar o fenômeno e não da do controle fronteiriço ou da segurança nacional.
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