China pede ao Brasil ação conjunta contra excessiva produção industrial
Pequim, 22 nov (EFE).- O Ministério de Comércio da China pediu nesta terça-feira ao Brasil um trabalho conjunto para combater o excesso de capacidade da indústria do aço, depois que a Secretaria de Comércio Exterior brasileira (SECEX) abriu investigações sobre produtos siderúrgicos chineses.
De acordo com o diretor do Departamento de Investigações do Ministério de Comércio da China, Wang Hejun, o protecionismo "só agrava a situação", e "não vai ajudar na hora de superar as dificuldades da economia global e do setor do aço".
"O governo chinês sempre manteve que as medidas para remediar situações irregulares devem ser tomadas de forma cautelosa", disse ele, que incentivou seus empresários a resolverem os atritos através do comércio, do investimento e da cooperação tecnológica com seus "parceiros estrangeiros", segundo a agência oficial "Xinhua".
As declarações de Wang foram dadas depois que a SECEX anunciou ontem as primeiras apurações sobre a existência de subsídios em produtos de aço chinês, que foram alvo de 14 investigações por prática de dumping (venda com preço inferior ao praticado no mercado local) durante os últimos cinco anos, resultando, muitas vezes, em medidas restritivas.
De acordo ele, o aço da China, o maior produtor mundial, representa menos de 2% do mercado brasileiro.
O governo chinês enfrenta um sério problema de capacidade industrial excedente, principalmente nos setores do carvão e do aço. No início de ano, propôs reduzir a produção deste último em 12,5% do total atual, o que representa um corte de 100 a 150 milhões de toneladas anuais.
A indústria siderúrgica chinesa é a maior do mundo, com uma capacidade de produzir até 1,2 bilhão de toneladas por ano. A redução da demanda fez com que a produção em 2015 fosse de 804 milhões de toneladas, uma diminuição de 2,3% com relação ao ano anterior, segundo dados do sindicato do setor.
De acordo com o diretor do Departamento de Investigações do Ministério de Comércio da China, Wang Hejun, o protecionismo "só agrava a situação", e "não vai ajudar na hora de superar as dificuldades da economia global e do setor do aço".
"O governo chinês sempre manteve que as medidas para remediar situações irregulares devem ser tomadas de forma cautelosa", disse ele, que incentivou seus empresários a resolverem os atritos através do comércio, do investimento e da cooperação tecnológica com seus "parceiros estrangeiros", segundo a agência oficial "Xinhua".
As declarações de Wang foram dadas depois que a SECEX anunciou ontem as primeiras apurações sobre a existência de subsídios em produtos de aço chinês, que foram alvo de 14 investigações por prática de dumping (venda com preço inferior ao praticado no mercado local) durante os últimos cinco anos, resultando, muitas vezes, em medidas restritivas.
De acordo ele, o aço da China, o maior produtor mundial, representa menos de 2% do mercado brasileiro.
O governo chinês enfrenta um sério problema de capacidade industrial excedente, principalmente nos setores do carvão e do aço. No início de ano, propôs reduzir a produção deste último em 12,5% do total atual, o que representa um corte de 100 a 150 milhões de toneladas anuais.
A indústria siderúrgica chinesa é a maior do mundo, com uma capacidade de produzir até 1,2 bilhão de toneladas por ano. A redução da demanda fez com que a produção em 2015 fosse de 804 milhões de toneladas, uma diminuição de 2,3% com relação ao ano anterior, segundo dados do sindicato do setor.
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