Maduro estende vigência da cédula de 100 bolívares até 20 de janeiro
Caracas, 29 dez (EFE).- O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, estendeu nesta quinta-feira pela segunda vez em menos de duas semanas a vigência da cédula de 100 bolívares, uma nota que deveria sair de circulação na próxima segunda-feira quando se esperava que o novo cone monetário já estivesse nas mãos dos venezuelanos.
"Quero anunciar que decidi lançar por decreto a extensão até 20 de janeiro da vigência das cédulas de 100 bolívares, e que todo mundo fique tranquilo", disse Maduro em rede obrigatória de rádio e televisão ao assinalar que desta forma está dando um golpe nas máfias colombianas que traficam estas notas.
Maduro tinha anunciado a saída da cédula de 100, a de maior denominação e equivalente a US$ 0,15, no último dia 11 de dezembro e advertiu que em apenas 72 horas perderia sua vigência, mas, pouco após intensas jornadas de depósitos desta nota, anunciou uma primeira prorrogação até 2 de janeiro.
O presidente reiterou que durante o mês de dezembro esteve enfrentando "máfias" que "roubavam" as notas de 100 bolívares, o que o levou a tomar a decisão de tirá-las de circulação.
Além disso, afirmou que devido a este "golpe" que seu governo deu nestas máfias se iniciou um processo de "sabotagem" da chegada ao país do novo cone monetário que deveria ter começado a circular há exatamente duas semanas.
Neste sentido, repetiu que já chegaram ao país "vários milhões das novas cédulas" de 500, 5.000 e 20.000 bolívares, apesar dos obstáculos "internacionais" impostos pelos Estados Unidos.
"Todos os novos bilhetes vão entrar tranquilamente, não há pressa", comentou.
O primeiro anúncio da retirada da nota de 100 bolívares em apenas 72 horas levou os venezuelanos a comparecer precipitadamente para depositar seu dinheiro ou desfazer-se das cédulas, o que degenerou em distúrbios no interior do país, sobretudo no estado Bolívar onde morreram três pessoas no meio destes protestos.
"Quero anunciar que decidi lançar por decreto a extensão até 20 de janeiro da vigência das cédulas de 100 bolívares, e que todo mundo fique tranquilo", disse Maduro em rede obrigatória de rádio e televisão ao assinalar que desta forma está dando um golpe nas máfias colombianas que traficam estas notas.
Maduro tinha anunciado a saída da cédula de 100, a de maior denominação e equivalente a US$ 0,15, no último dia 11 de dezembro e advertiu que em apenas 72 horas perderia sua vigência, mas, pouco após intensas jornadas de depósitos desta nota, anunciou uma primeira prorrogação até 2 de janeiro.
O presidente reiterou que durante o mês de dezembro esteve enfrentando "máfias" que "roubavam" as notas de 100 bolívares, o que o levou a tomar a decisão de tirá-las de circulação.
Além disso, afirmou que devido a este "golpe" que seu governo deu nestas máfias se iniciou um processo de "sabotagem" da chegada ao país do novo cone monetário que deveria ter começado a circular há exatamente duas semanas.
Neste sentido, repetiu que já chegaram ao país "vários milhões das novas cédulas" de 500, 5.000 e 20.000 bolívares, apesar dos obstáculos "internacionais" impostos pelos Estados Unidos.
"Todos os novos bilhetes vão entrar tranquilamente, não há pressa", comentou.
O primeiro anúncio da retirada da nota de 100 bolívares em apenas 72 horas levou os venezuelanos a comparecer precipitadamente para depositar seu dinheiro ou desfazer-se das cédulas, o que degenerou em distúrbios no interior do país, sobretudo no estado Bolívar onde morreram três pessoas no meio destes protestos.
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